Dois secretários e um diretor deixam cargos no Ministério da Economia

Exonerações foram feitas a pedido dos funcionários; governo também troca diretor do Inep

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Brasília

Dois secretários e um diretor do Ministério da Economia tiveram a exoneração publicada na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial da União.

Todas as saídas foram registradas como "a pedido" dos próprios funcionários.

Cristiano Rocha Heckert deixou o cargo de secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital.

Fachada lateral do Ministério da Economia suja de tinta após protesto do MST em outubro de 2020 - Pedro Ladeira - 22.out.20221/Folhapress

Gustavo José de Guimarães e Souza foi exonerado da função de secretário de Avaliação, Planejamento, Energia e Loteria da Secretaria Especial do Tesouro e Orçamento.

Já Mauro Sergio Bogea Soares deixou o cargo de diretor de programa da Secretaria Especial da Receita Federal.

O ministro Paulo Guedes perdeu nomes da cúpula da Economia desde o começo do governo Jair Bolsonaro (PL). Em outubro de 2021, quatro secretários da equipe econômica pediram demissão por discordarem de manobras para turbinar gastos no ano eleitoral.

No caso das exonerações publicadas nesta quarta-feira (19), os dois secretários devem assumir outras funções.

Heckert foi escolhido em dezembro para ser o novo diretor-presidente da Funpresp-Exe (Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Federal do Poder Executivo).

Já Guimarães recebeu convite para atuar no Legislativo, segundo a assessoria do Ministério da Economia. A secretaria antes ocupada por ele tem debatido a regulamentação das apostas esportivas no Brasil.

Em nota, a Economia disse que Fernando Sertã Meressi, hoje subsecretário de planejamento governamental, irá substituir Guimarães.

Também foi confirmada nesta quarta-feira (19) a demissão de Alexandre Avelino Pereira do cargo de diretor de Gestão e Planejamento do Inep (Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira). O auditor da CGU Jofran Lima Roseno foi nomeado para esta função.

Às vésperas do Enem de 2021, o Inep passa por uma crise histórica com a debandada de servidores de postos-chave e denúncias de interferência no conteúdo do exame e de assédio moral.

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