Descrição de chapéu mercado de trabalho

Economista Sergio Firpo passa a escrever colunas quinzenalmente

Desigualdade, informalidade e o futuro das relações trabalhistas estão entre os temas

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São Paulo

O economista especializado em mercado de trabalho e professor do Insper Sergio Firpo passa a assinar uma coluna quinzenal na Folha, às sextas-feiras. Seus textos serão publicados no site, em Mercado, a partir desta sexta-feira (25).

Firpo, 51, se formou em economia pela Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 1996, tem mestrado na área pela PUC-Rio e doutorado pela Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos.

De paletó escuro e camisa social clara, o economista Sergio Firpo, professor do Insper e colunista da Folha
O economista Sergio Firpo, professor do Insper e colunista da Folha - Divulgação

Especialista em economia do trabalho, da educação e política e em desenvolvimento econômico, ele foi professor assistente na Universidade da Columbia Britânica e na PUC-Rio, além de ter sido professor associado da FGV (Fundação Getulio Vargas).

É titular da Cátedra Instituto Unibanco, no Insper, onde trabalha há seis anos.

Firpo é um dos idealizadores do Ifer (Índice Folha de Equilíbrio Racial), indicador que mede a exclusão de negros em educação, renda e sobrevida, feito em parceria com os também economistas Michael França e Alysson Portella.

Em suas colunas na Folha, ele pretende discutir o presente e o futuro do mercado de trabalho.

"É um tema relevante em qualquer período histórico e que nos ajuda a entender a desigualdade de renda e as questões raciais e de gênero. Mergulhar no mercado de trabalho nos ajuda a entender como pessoas com características produtivas idênticas têm trajetórias diferentes, é um campo de estudos que ajuda a explicar como a economia afeta a vida das pessoas."

Segundo ele, há aspectos que explicam as dificuldades do Brasil de manter um crescimento que se sustente. "As soluções que foram dadas, como tentativas de reformas trabalhistas, atacaram parte dos problemas, mas aparentemente não resolveram as principais questões, que são as que sustentam a alta informalidade no país."

O economista também pretende abordar o impacto no mercado de trabalho das disparidades regionais, que são importantes e devem ser um tema relevante neste ano eleitoral.

Ele avalia que o Brasil provavelmente terá de conviver com alto desemprego nos próximos anos, a não ser que ocorram mudanças profundas que compensem as perspectivas que se desenham para 2022, de baixo crescimento e queda no consumo das famílias.

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