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Veja como funcionam os novos seguros para Pix e home office

Seguradoras tentam acompanhar novidades do mercado de trabalho e de transferências

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Curitiba

Seguradoras têm se movimentado para acompanhar as novidades no mercado de trabalho e nos meios de pagamento que se consolidaram nos últimos anos. São os casos dos seguros para transações, incluindo o Pix, e para equipamentos em home office.

Lançado em outubro de 2020 como forma gratuita de transferência, o Pix caiu nas graças dos brasileiros e já tem mais de 120 milhões de usuários ativos, entre pessoas físicas e jurídicas. Mas o recurso atraiu também a atenção de criminosos, que se aproveitam da possibilidade de fazer transações rápidas e gratuitas para aplicar golpes, sequestros e outros delitos.

Seguro para o Pix e outras transações depende do tipo de crime que aconteceu; golpes envolvendo engenharia social ainda não têm cobertura - Gabriel Cabral/Folhapress - 17.set.2021

Como funciona o seguro Pix

O seguro para Pix e outras transações depende do tipo de crimes ao qual a vítima foi exposta. A maioria dos bancos oferece há algum tempo seguro contra transferências realizadas em situações em que o cliente é sequestrado, coagido ou extorquido. É o caso dos bancos Itaú Unibanco, Santander, C6 Bank e Mercantil, dentre outros.

O valor mensal varia conforme o limite que será protegido. A opção mais barata encontrada pela reportagem foi o plano básico do Itaú Unibanco, que custa R$ 2,90 e garante a cobertura para transações de até R$ 10 mil.

O Bradesco oferece um seguro mais amplo. Cobre não apenas transferências realizadas sob coação, mas também situações como perda, furto ou roubo do celular. É uma opção que promete proteger o cliente de casos frequentes, principalmente nas grandes cidades, em que os criminosos levam o celular e conseguem em poucos minutos transferir o dinheiro da vítima para outras contas.

Neste tipo de seguro, o plano mais barato do Bradesco custa R$ 8,99 por mês e protege transações até o limite de R$ 20 mil. O plano mais caro custa R$ 15,99 por mês, com limite segurado de R$ 50 mil.

Nenhum dos bancos, das fintechs ou das seguradoras procuradas pela reportagem disse oferecer seguro contra casos em que a vítima é ludibriada por golpistas, sem passar por coação ou perda do celular. Ou seja, golpes que usam da chamada engenharia social continuam fora do alcance de proteção.

Entenda o seguro home office

A Bradesco Seguros também apresentou um produto focado em pessoas que trabalham em casa. A proposta é de proteção para atividade comercial na residência, com seguro para máquinas, móveis, utensílios, mercadorias e matérias-primas diretamente relacionados com a atividade profissional do segurado.

A corretora It’sSeg, em parceria com a seguradora Kovr, também lançou seu "seguro home office", disponível para empresas que contam com colaboradores em atividade remota total ou parcial.

O produto oferece a possibilidade de proteger os equipamentos em locais fora da residência (em trânsito ou trabalho externo), além de cobertura de acidentes domésticos, incêndio e danos elétricos. Existe ainda a possibilidade da contratação de assistência babá, assistência psicológica, entre outros benefícios.

"Estamos acompanhando as novas tendências de consumo e o comportamento do consumidor por meio de pesquisas, análises e estudos. A partir dessas informações, notamos que poderíamos auxiliar empresas e consumidores com uma solução inovadora. Foi a partir disto que estruturamos essa iniciativa", afirma Karina Andrade, diretora comercial de Ramos Elementares da It’sSeg.

Para adotar qualquer um dos planos da It’sSeg, a empresa interessada tem de ter, no mínimo, 50 funcionários que serão segurados ou um custo mínimo com Seguro de R$ 1.000 por mês.

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