Pedágios ficam mais caros nesta sexta-feira em SP; veja novos valores

Tarifas cobradas nas principais estradas estaduais sobem quase 12%

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São Paulo

As novas tarifas de pedágio começaram a valer às 0h00 desta sexta-feira (16) em rodovias do estado de São Paulo. Após a decisão de congelar os preços em período eleitoral, os reajustes foram autorizados pela Artesp (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) na última quarta-feira (14). No caso das rodovias mais movimentadas, o aumento será de 11,73%.

No sistema Anchieta-Imigrantes, quem sai da capital em direção ao litoral sul paulista passa a pagar R$ 33,80. A tarifa anterior era de R$ 30,20.

No Rodoanel, o pedágio do Trecho Oeste passa de R$ 2,50 para R$ 2,80. No Trecho Leste, o valor passa de R$ 2,90 para R$ 3,30, enquanto no Trecho Sul, sai de R$ 3,90 para R$ 4,30.

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Rodovia dos Bandeirantes, no cruzamento com a Anhanguera na região de Jundiaí (SP) - Eduardo Knapp/Folhapress

Já no sistema Anhanguera-Bandeirantes, os valores variam de acordo com a praça de pedágio. As menores tarifas estão nas praças de Limeira, de ambas as rodovias, que passaram de R$ 7 para R$ 7,80. Já os maiores valores são cobrados na passagem por Perus, na Anhanguera, e por Caieiras e Campo Limpo, na Bandeirantes, que passam a cobrar R$ 11,80 dos veículos de passeio, ante a tarifa anterior de R$ 10,60.

Auto Raposo Tavares

Autoban

Tebe

Intervias

Triângulo do Sol

Renovias

Viaoeste

Colinas

SPVias

Ecovias

Rota das Bandeiras

SPMar

CCR Rodoanel

Ecopistas

Tamoios

Outras vias importantes também terão novos valores em seus pedágios a partir desta sexta. A Castelo Branco passa a ter tarifas entre R$ 5,40 e R$ 14,60, nos trechos administrados pela ViaOeste, que tem sua última praça na altura do Km 74, em Itu. Anteriormente, os valores variavam entre R$ 4,90 e R$ 13.

No trecho administrado pela concessionária Colina, com pedágio no km 111, em Boituva, o pedágio passa de R$ 10,80 para R$ 12.

Por fim, nas praças do trecho administrado pela SPVias, as tarifas passam a ser de R$ 11,30 no km 278, em Iaras, ante o valor anterior de R$ 10,10, e de R$ 16,80 nas cabines que ficam nos km 158 e 208, nas regiões de Quadra e Itatinga, ante os R$ 15 cobrados até quinta.

A concessionária Ecopistas elevou suas tarifas de R$ 4,20 para R$ 4,70 no km 33, em Itaquaquecetuba, e de R$ 4,00 para R$ 4,50 no km 58, em Guararema, na rodovia Ayrton Senna. Na Carvalho Pinto, o pedágio subiu de R$ 4,00 para R$ 4,40 no km 92,5, em São José dos Campos, e de R$ 4,10 para R$ 4,50 no km 114, em Caçapava.

No total, foram 18 concessionárias autorizadas pela Artesp a reajustar seus pedágios, depois que o governo de São Paulo adiou os aumentos que deveriam ter ocorrido em julho, antes da eleição, quando o governador Rodrigo Garcia (PSDB) concorreu à reeleição. O último ajuste foi realizado exatamente em julho de 2021.

Para viabilizar o adiamento do aumento aos usuários, o governo paulista acertou compensações financeiras bimestrais com as empresas que administram as rodovias. Segundo a Artesp, entre 1º de julho e 15 de outubro, foram apuradas perdas de R$ 410 milhões causadas pelo adiamento.

À época do anúncio do congelamento, as concessionárias chegaram a ameaçar ir à Justiça se não houvesse compensação e o governo reservou R$ 400 milhões para bancar o congelamento.

Em nota, a Arteris Intervias, que administra algumas rodovias no interior paulista, inclusive um trecho de 82 km na Anhanguera, entre Limeira e Santa Rita do Passa Quatro, afirma que desde 2000, investiu R$ 4,9 bilhões (em valores atualizados até agosto de 2022) em melhorias nas vias que administra, com 63,3 km de rodovias duplicadas e 120 km de faixas adicionais.

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