Governo vai relançar programa de transferência de renda para famílias de comunidades tradicionais

Bolsa Verde prevê pagamento de valor adicional para famílias que vivem em regiões de floresta sob risco de desmatamento

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Lisandra Paraguassu
Brasília | Reuters

O governo federal vai pagar uma bolsa adicional para populações tradicionais em situação de pobreza que trabalham com atividades de proteção à floresta, disse nesta segunda-feira (5) Marina Silva, ministra do Meio Ambiente e Mudança do Clima, na retomada de um programa suspenso pelo governo de Jair Bolsonaro em 2019.

O chamado Bolsa Verde prevê o pagamento de um valor adicional ao Bolsa Família para as famílias que vivem em regiões de floresta sob risco de desmatamento — por enquanto, apenas na área da Amazônia Legal. De acordo com a ministra, no entanto, a intenção é ampliá-lo para outras áreas do país à medida que os planos de combate ao desmatamento sejam finalizados para outros biomas.

O presidente Lula e a ministra Marina Silva (Meio Ambiente) durante solenidade de comemoração ao Dia Mundial do Meio Ambiente - Pedro Ladeira - 5.jun.2023/Folhapress

"No mundo, 80% das florestas protegidas estão sob domínio dessa comunidades tradicionais", disse a ministra. "Elas receberão por serviços de proteção ao meio ambiente."

A previsão inicial é de atendimento de 30 mil famílias. O ministério tem recursos no orçamento para o pagamento, mas ainda não há uma data de relançamento da bolsa. É preciso ainda regulamentar os pagamentos, refazer os cadastros para que possa ser reiniciado.

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