Herdeiros bilionários, como Bolsa teve melhor mês em 3 anos e o que importa no mercado

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São Paulo

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Profissão: herdeiro

Os 53 herdeiros que se tornaram bilionários em 2022 tinham maior patrimônio somado do que o conjunto dos 84 novos bilionários que construíram suas próprias fortunas.

  • O estudo, do banco suíço UBS, aponta que é a primeira vez que isso acontece desde que esse tipo de levantamento começou a ser feito, há nove anos.

Em números:

  • US$ 150,8 bilhões foi o patrimônio somado dos herdeiros que se tornaram bilionários em 2022;
  • US$ 140,7 bilhões foi a fortuna acumulada dos empreendedores que entraram para a lista dos bilionários no ano passado.
Leonardo Maria Del Vecchio herdou fortuna com a morte do pai Leonardo Del Vecchio, dono da Ray-Ban - Remo Casilli - 05.out.2023 / Reuters

O que explica: as últimas três décadas foram marcadas por boom de tecnologia, crescimento de países emergentes e valorização imobiliária e dos mercados.

  • Agora, os empresários que criaram suas companhias nesses cenários estão passando o bastão para as gerações seguintes.

Na última lista anual da Forbes, divulgada em abril, a revista anunciou que o bilionário mais jovem era Leonardo Maria Del Vecchio, herdeiro da Ray-Ban.

Na verdade, a dona desse posto é uma herdeira brasileira, como mostrou o Glamurama, do portal UOL.

Trata-se de Lívia Voigt de Assis, 19, neta de Werner Ricardo Voigt, um dos fundadores da catarinense WEG. Na época da divulgação da revista, sua participação de 3,1% na fabricante de motores elétricos era avaliada em US$ 1 bilhão.


Melhor mês em três anos

A Bolsa brasileira encerrou o mês de novembro com um salto de 12,53%. Foi a maior alta para o Ibovespa desde novembro de 2020, quando os juros nas mínimas históricas por causa da pandemia geraram euforia nos mercados.

Por que a Bolsa subiu tanto em novembro? Por causa do cenário externo, sobretudo nos EUA.

  • Nas últimas semanas, dados da economia americana animaram investidores para uma antecipação do início do ciclo de cortes nas taxas para o primeiro semestre.

- Por que impacta na Bolsa: expectativa por menos juros nos EUA significa maior apetite a risco dos investidores, que sacam recursos dos títulos do Tesouro americano em busca de maiores retornos.

  • O fluxo do dinheiro vai para as Bolsas, e nesse cenário os ativos de países emergentes também são beneficiados.

Nos EUA, o índice Nasdaq, que reúne as empresas de tecnologia, foi o que mais subiu no mês (10,70%). S&P500 (8,92%) e Dow Jones (8,77%) também tiveram bom desempenho.

Líder do mês: o Ibovespa foi a aplicação que mais se valorizou em novembro. Em seguida vêm os índices de small caps (empresas menores) e de dividendos, que também subiram dois dígitos. Veja o desempenho de outros tipos de investimento aqui.


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