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Jornalista Adriana Fernandes é nova colunista da Folha

Serão duas colunas por semana, às segundas e sextas, sobre os principais temas econômicos e a ligação deles com a política

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Brasília

A jornalista Adriana Fernandes, especializada na cobertura econômica em Brasília, estreia nesta segunda-feira (22) como colunista de economia da Folha.

Serão duas colunas por semana sobre os principais temas econômicos do país e a ligação deles com a política. Com análises e bastidores, os textos serão publicados às segundas e sextas no site do jornal —e, no dia seguinte (às terças e aos sábados), também na edição impressa.

Adriana Fernandes, nova repórter especial e colunista de economia da Folha - Gabriela Biló/Folhapress

Com 28 anos de cobertura econômica, a jornalista acumula no currículo reportagens históricas. Entre elas, a revelação das investigações, durante o governo de Dilma Rousseff (PT), das chamadas pedaladas fiscais —manobras nas contas públicas que, posteriormente, foram usadas como motivação formal para o impeachment da então presidente.

No ano passado, assinou a reportagem que revelou o escândalo das joias dadas pelo governo da Arábia Saudita ao então presidente Jair Bolsonaro (PL) e à ex-primeira-dama Michelle. O trabalho conquistou o prêmio de jornalismo do IREE (Instituto para a Reforma das Relações entre Estado e Empresa) e repercutiu internacionalmente.

Ao longo de sua carreira, Fernandes já cobriu cinco presidentes da República, nove ministros da Fazenda (o primeiro foi Pedro Malan, na gestão de Fernando Henrique Cardoso) e seis presidentes do Banco Central (começando com Gustavo Franco).

Agora, durante a gestão de Fernando Haddad, ela vê um governo enfrentando o desafio de assegurar taxas maiores de crescimento no longo prazo, diminuir a desigualdade social e reequilibrar as contas públicas —tarefa que o Executivo vem perseguindo por meio do aumento de receitas.

"No curto prazo, será preciso ficar mais claro qual o limite da agenda de aumento da arrecadação do ministro Fernando Haddad, porque a imprevisibilidade tem derrubado os investimentos", afirma.

Para ela, a pauta econômica de Executivo e Congresso precisa ir além e incluir a revisão de gastos de políticas públicas ineficientes e ultrapassadas, como benefícios tributários para quem não precisa.

"Na prática, isso significa proporcionar os incentivos adequados para que a economia cresça. Quando falo adequados, quero dizer incentivos cujos benefícios efetivamente compensem os custos", diz ela, que também ressalta a importância da agenda de transição energética.

Formada em jornalismo pela UnB (Universidade de Brasília), Fernandes tem especialização em economia e meio ambiente pela FGV (Fundação Getulio Vargas) e MBA em informações econômico-financeiras e mercado de capitais pela FIA-USP (Fundação Instituto de Administração da Universidade de São Paulo).

A jornalista começou a carreira na Agência Brasil, passou pela Agência O Globo e trabalhou por 25 anos no Grupo Estado.

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