Descrição de chapéu petrobras

Ações brasileiras fecham em alta em NY

S&P 500 galga os 5.000 pontos, mas perde força ao fim do pregão

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São Paulo

Enquanto a Bolsa de Valores brasileira segue fechada pelo Carnaval, Wall Street operou normalmente nesta segunda-feira (12).

Por lá, as ADRs (recibos de ações) brasileiras negociadas nas Bolsas dos Estados Unidos tiveram um pregão positivo. O índice Dow Jones Brazil Titans 20 ADR, com as 20 principais companhias brasileiras, subiu 0,82%. Já o EWZ, principal ETF (fundo de índice) que replica ações brasileiras, ganhou 0,94%.

As ADRs de Petrobras e Vale, por sua vez, se valorizaram 0,49% e 1,21%, respectivamente.

Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York
Traders trabalham no pregão da Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). Os principais índices de ações americanas sobem embalados pela valorização de big techs, na onda da IA. - ANGELA WEISS/AFP

Depois de subir a uma nova pontuação recorde durante o pregão, o índice S&P 500 perdeu força pela tarde e fechou em leve queda de 0,09. Na sexta (9), o índice americano bateu a marca histórica de 5.000 pontos.

O Dow Jones, por sua vez, subiu 0,33%, enquanto o Nasdaq cedeu 0,30% —o índice de tecnologia também chegou a superar brevemente seu recorde de fechamento em novembro de 2021 durante a sessão.

Investidores operam com uma expectativa positiva para o CPI (índice de preços ao consumidor) de janeiro, que será divulgado na terça-feira (13). O dado pode influenciar as apostas sobre o possível momento de um corte nas taxas pelo Fed (banco central dos EUA).

Espera-se que a inflação geral ao consumidor desacelere de 3,4% para 2,9%, na base anual, e de 0,3% para 0,2%, na mensal.

"O relatório do CPI de amanhã será apenas mais um dado importante sobre a situação da inflação e isso se traduzirá no ritmo em que poderemos ver um corte na taxa de juros do Fed", disse Michael Rosen, diretor de investimentos da Angeles Investments. "Ninguém quer fazer uma grande aposta de um jeito ou de outro."

Com a alta dos preços perdendo força, o Fed ganha margem para começar a reduzir a sua taxa básica de juros, hoje na faixa de 5,25% a 5,50%, o maior patamar desde 2001.

Atualmente o mercado está dividido sobre quando os cortes começariam. Metade aposta em maio e a outra metade, em junho.

"Um número de inflação muito alto pode deixar alguns investidores um pouco nervosos, mas, fora isso, o Fed vai continuar no mesmo modo", disse Joe Saluzzi, cogerente de negociação da Themis Trading.

Juros mais baixos tendem a favorecer o mercado de renda variável, deixando empresas menos endividadas e mais propensas a investir, já que reduzem o custo de capital. Eles também deixam a renda fixa menos atrativa, levando o fluxo de investidores para ativos mais arriscados.

Outro fator que impulsiona as ações americanas é a boa temporada de balanços, turbinados pela febre em torno da inteligência artificial.

Nesta segunda, os papéis da Nvidia chegaram a subir 3,4%, levando a companhia a ultrapassar a Amazon em valor de mercado, ocupando brevemente o posto de quarta companhia americana mais valiosa.

Ainda nesta semana, também serão divulgados o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) da zona do euro no quarto trimestre, dados sobre a produção industria dos EUA, além das vendas no varejo americano e a opinião preliminar do consumidor da Universidade de Michigan.

Com Reuters

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