Descrição de chapéu PIB juros

Economistas aumentam previsão do PIB e reduzem da inflação neste ano

Boletim Focus aponta que analistas esperam crescimento da economia de 1,68%, alta de 0,08 ponto percentual em relação ao último levantamento

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Os analistas ouvidos pelo Banco Central subiram a expectativa do PIB (Produto Interno Bruto) e reduziram a da inflação para este ano, segundo o boletim Focus divulgado na manhã desta quinta-feira (22).

De acordo com os economistas, a economia brasileira deverá crescer 1,68%, uma alta de 0,08 ponto percentual em relação à previsão da semana passada. Na primeira semana de janeiro, o mercado avaliava que o crescimento seria de 1,52%.

Operários montam carro em fábrica da Ford, em São Bernardo do Campo (SP)
Economistas elevam previsão do PIB neste ano para 1,68% - Nacho Doce - 13.ago.2013 / Reuters

A expectativa voltou a subir após quatro semanas de estagnação em 1,6%. Já em relação aos próximos três anos, os economistas mantiveram a previsão em 2%.

A revisão ocorre após a divulgação do IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do BC), considerada uma prévia do PIB, que indicou que a atividade econômica brasileira cresceu mais do que o esperado em dezembro e fechou o quarto trimestre do ano passado com resultado positivo, terminando 2023 com crescimento de 2,45%.

Outra mudança foi a expectativa para a inflação, que caiu de 3,82% para 3,81% em 2024, voltando assim ao patamar que estava na primeira semana de fevereiro. Para 2025, a previsão subiu de 3,51% para 3,52%, e houve manutenção em 3,5% para 2026 e 2027.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3%, sempre com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos.

O dólar também teve uma leve alta, indo de R$ 4,92 para R$ 4,93 neste ano. Já para os três anos seguintes, os economistas mantiveram em R$ 5 (2025), R$ 5,04 (2026) e R$ 5,10 (2027).

O boletim Focus costuma ser divulgado na segunda-feira, mas voltou a ser atrasado em virtude da paralisação dos servidores do Banco Central, que pedem melhorias na carreira, contratação de mais servidores, reajuste salarial, retribuição por produtividade, exigência de nível superior para o cargo de técnico e outras solicitações.

De acordo com o sindicato, o Banco Central não realiza concurso há mais de dez anos e tem hoje 44% de postos vagos de um total de 6.470.

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