Descrição de chapéu Selic juros Banco Central

Economistas aumentam projeção de juros para este ano

Boletim Focus também projeta aumento do IPCA para 2024

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São Paulo

Relatório do Banco Central (BC) projeta que a Selic fechará o ano em 9,75%, sendo a segunda semana consecutiva de aumento na projeção na taxa básica de juros. A expectativa é 0,12 p.p (ponto percentual) maior que previsão da semana anterior, de 9,63%.

O boletim Focus, publicado nesta segunda (13), é feito pelo BC, baseado em economistas ouvidos pela autarquia.

O aumento da projeção vem após Copom (Comitê de Política Monetária) decidir na última quarta-feira (8) mudar o ritmo de corte da Selic. Depois de promover seis reduções consecutivas de 0,50 p.p (ponto percentual), a última queda foi de 0,25 p.p., que passou de 10,75% para 10,50% ao ano.

Prédio do Banco Central em Brasília. Focus projeta que Selic fechará o ano em 9,75%, sendo a segunda semana consecutiva de aumento.
Prédio do Banco Central em Brasília. Focus projeta que Selic fechará o ano em 9,75%, sendo a segunda semana consecutiva de aumento. - Pedro Ladeira - 04.maio.22/Folhapress

No Focus, os especialistas consultados seguem vendo nova redução de 0,25 ponto percentual na reunião de junho do Comitê de Política Monetária (Copom).

No longo prazo, economistas preveem estabilidade da Selic para 2025, a 9%, e elevam a projeção da taxa para 2026 e 2027, para 9% —antes 8,75%— e 8,63% —antes 8,5%—, respectivamente.

Já o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve fechar este ano em 3,76%, aumento de 0,04 p.p. Esta é a primeira semana de aumento na inflação após uma sequência de quatro semanas de queda.

A projeção para 2025 também sofreu aumento de 0,02 p.p. Para 2025 e 2026 a inflação calculada se mantém em 3,5%.

Para o PIB (Produto Interno Bruto), a estimativa de crescimento na pesquisa semanal subiu a 2,09% para este ano, de 2,05% antes, enquanto para 2025 permaneceu em 2,00%.

O câmbio não sofre alterações, com a paridade com dólar encerrando o ano em R$ 5, de acordo com o boletim do BC. É a terceira semana seguida que não há alteração na previsão dos economistas entrevistados.

Com Reuters

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