Descrição de chapéu Selic juros copom

Economistas elevam expectativa da inflação deste ano pela terceira semana seguida

Boletim Focus também tem projeta alta no IPCA para 2025 e 2026

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São Paulo

Relatório do Banco Central (BC) desta segunda (27) prevê que IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) deve fechar este ano em 3,86%, aumento de 0,06 p.p. (pontos percentuais) desde a última semana. Esta é a terceira alta na inflação após uma sequência de quatro quedas.

Selic tem projeção mantida para 2024, de 10%. Essa é a primeira pausa nos aumentos consecutivos da taxa básica de juros, após três semanas de alta nas previsões.

O boletim Focus, publicado semanalmente, é feito pelo BC, baseado em economistas ouvidos pela autarquia.

No longo prazo, economistas elevam a projeção do IPCA para os próximos dois anos. Em 2025 a previsão é que a inflação feche o ano em 3,75%, aumento de 0,01 p.p., e que 2026 encerre em 3,58%, aumento de 0,08 p.p.

O centro da meta oficial para a inflação em 2024, 2025 e 2026 é de 3,00%, sempre com margem de tolerância de 1,5 p.p. para mais ou menos.

A imagem mostra a entrada do Banco Central do Brasil com o nome da instituição em letras destacadas na parede de concreto.
Boletim Focus desta segunda (27) prevê que inflação deve fechar este ano em 3,86%, aumento de 0,06 pontos percentuais desde a última semana. - Gabriela Biló /Folhapress

A Selic mantém estimativa de 9% para os próximos três anos. O boletim também indica que especialistas consultados mantém aposta de redução de 0,25 p.p na reunião de junho do Copom (Comitê de Política Monetária), levando a taxa a 10,25%.

Atualmente a Selic está em 10,50%, sendo seu último corte de 0,25 p.p, após Comitê mudar ritmo de corte dos juros, depois de seis reduções consecutivas de 0,50 p.p

Para PIB (Produto Interno Bruto), a previsão é mantida depois de redução na semana anterior, com estimativa de crescimento em 2,05% para este ano. Para os próximos três anos também não há alteração, permanecendo em 2,00%.

Já o câmbio sofre alteração de R$ 0,01, com paridade com dólar encerrando o ano em R$ 5,05, de acordo com o boletim do BC. Esta é a segunda alteração na taxa cambial após estabilidade de três semanas seguidas.

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