Descrição de chapéu Banco Central copom

Pix terá opção de aproximação pelo celular em breve, diz Campos Neto

Presidente do BC afirma que autarquia está trabalhando junto ao Google Pay e à Apple Pay para entregar nova funcionalidade

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São Paulo

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta terça-feira (11) que a autarquia está trabalhando para entregar em breve a opção de pagamento por Pix via aproximação no celular.

Segundo ele, a falta dessa possibilidade é o que leva muitas pessoas a preferirem usar o cartão de crédito em vez do pagamento instantâneo desenvolvido pelo BC.

Retrato de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, feito no escritório do BC em São Paulo
Retrato de Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, feito no escritório do BC em São Paulo - Adriano Vizoni/Folhapress

"Na semana passada, percebemos que nós podemos fazer algo que pode ser muito rápido", disse durante o evento Valor's Emerging Tech Summit.

"Nós estamos fazendo uma associação com as carteiras, como Google Pay e Apple Pay, e ao invés de colocar cartão de crédito lá, pode apenas colocar Pix lá", completou.

Campos Neto também falou de outras novas funcionalidades do Pix sobre as quais o Banco Central está se debruçando: o Pix Agendado e o Pix Automático.

"Para aquelas contas que você tem que pagar todo o mês, você pode só colocar lá [no Pix Automático], como Spotify e Netflix".

O chefe da autoridade monetária ressaltou os efeitos do Pix sobre a bancarização no Brasil e o aumento da inclusão nos serviços financeiros. Segundo ele, o meio de pagamento instantâneo do BC está substituindo outros produtos bancários mais rapidamente do que se imaginava no início.

Campos Neto mostrou um gráfico comparando a velocidade de adoção do Pix entre a população brasileira e o que acontece com os meios de pagamento instantâneo em outros países.

No Brasil, há duas transações por dia por pessoa bancarizada, o que representa quase quatro vezes mais do que na Índia. "É muito impressionante o que aconteceu aqui", disse.

Segundo Campos Neto, no início, o BC acreditava que em pouco tempo a adesão das pessoas ao Pix atingiria um platô, o que não ocorreu. Quase quatro anos depois de sua estreia no Brasil, o número de transações por pessoa não para de crescer.

Hoje, são 740 milhões de chaves Pix ativas e 201,6 milhões de operações em um único dia. No total, 150 milhões de brasileiros e 14,5 milhões de empresas utilizam o meio de pagamento instantâneo do BC.

"Pix é uma realidade, mas é só o começo", afirmou Campos Neto.

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