Descrição de chapéu juros Estados Unidos

Dólar cai a R$ 5,41 e Bolsa sobe após discurso de Powell

Presidente do banco central americano diz que economia não está superaquecida

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São Paulo

O dólar caiu 1,05% nesta terça-feira (9) e fechou o dia cotado a R$ 5,416, seu menor valor em duas semanas, após um depoimento do presidente do Fed (Federal Reserve, banco central dos EUA), Jerome Powell, em um comitê do Senado dos EUA. Já a Bolsa teve alta de 0,44%, aos 127.108 pontos, segundo dados preliminares.

No painel no Congresso dos EUA, Powell afirmou que a economia não está mais superaquecida e que o banco central americano deve pesar os riscos em ambos os lados das perspectivas econômicas.

Ele afirmou, no entanto, que não estava enviando um sinal sobre o momento de qualquer corte nas taxas de juros com seu depoimento aos congressistas norte-americanos.

Notas de dólares enroladas
Expectativa é de baixa liquidez nesta terça em razão do feriado em São Paulo - Dado Ruvic/Reuters

"Hoje não enviarei nenhum sinal sobre o momento de quaisquer ações futuras", disse Powell em resposta a uma pergunta de um senador sobre quando o Fed provavelmente reduziria as taxas de juros.

Após o discurso do presidente do Fed, o dólar aprofundou sua queda, chegando a R$ 4,413 na mínima do dia. Já a Bolsa, que estava oscilando próxima à estabilidade, engatou alta e chegou aos 127.294 pontos na máxima.

Embora os mercados tenham funcionado normalmente, inclusive em São Paulo, o feriado da Revolução Constitucionalista de 1932 reduziu parte da liquidez na renda fixa, no câmbio e na bolsa brasileira nesta terça-feira.

Internamente, as atenções estarão voltadas para Brasília, onde ocorrem as discussões sobre a regulamentação da reforma tributária.

Na noite anterior, o deputado Reginaldo Lopes (PT-MG), que integra grupo de trabalho da reforma, disse ter expectativa de finalizar a votação do projeto de regulamentação na Câmara dos Deputados ainda nesta semana.

O governo corre contra o tempo para aprovar medidas que possam melhorar a percepção de risco do Brasil antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho.

Com Reuters

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