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Vendas da Apple têm alta bilionária às vésperas de novo iPhone e iOS com IA

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Victor Sena
São Paulo

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iPhones? Não, iPads

As vendas de iPads surpreenderam a Apple no último trimestre. Elas subiram 24% e levaram a receita com os aparelhos a US$ 7,2 bilhões (R$ 41,4 bilhões) em três meses.

Mesmo assim, o valor ainda é um dos menores dentro da cesta bilionária de produtos da empresa. Os iPhones são quase metade da receita da Apple, que foi de US$ 85,8 bilhões (R$ 493 bilhões) no período, uma alta de 5%.

A receita dos mais vendidos:

iPhones: US$ 39,3 bilhões.
Serviços, como o Apple+: US$ 24,2 bilhões
Vestíveis e acessórios, como o Apple Watch: US$ 8,1 bilhões
iPads: US$ 7,2 bilhões
Macs: US$ 7 bilhões

Por que os iPads? A Apple divulgou novos modelos em maio, depois de um período longo sem novidades, o que explica a alta das vendas.

↳ Foi lançado um novo iPad Pro, com o chip M4, e versões mais rápidas do iPad Air, com opção de tela maior.

O que vem por aí… O CEO da Apple, Tim Cook, deu uma entrevista ao canal americano CNBC na noite de ontem sobre os próximos lançamentos da empresa em setembro.

Um novo iPhone é esperado, mas a principal novidade é o novo sistema operacional iOS 18, com funções de inteligência artificial integrada.

↳ Cook disse que a IA chegará primeiro aos aparelhos dos Estados Unidos. Outros países só devem receber as atualizações em 2025.

IA da maçã. Mesmo atrasada na corrida, a Apple animou analistas do setor de tecnologia com o futuro do seu sistema operacional inteligente. Destaquei tudo o que tem de novo nesta edição da newsletter.

A função mais aguardada é a atualização da assistente virtual Siri, que será integrada à tecnologia e permitirá conversas fluidas e comandos mais naturais por voz.

↳ As funções estarão disponíveis apenas para os iPhones 15 Pro, 15 Pro Max e a futura linha 16, o que deve fortalecer as vendas da empresa nos próximos trimestres.

↳ Macbooks a partir de 2020 aceitarão o novo sistema.


Dólar sem limites

Riscos em alta, dólar também. Essa costuma ser uma relação praticamente certa no mercado financeiro. Nesta quinta (1), a moeda americana teve subiu 1,43% a R$ 5,73, maior valor desde 2021.

Entenda: o dólar não é só uma moeda internacional usada amplamente nas transações comerciais, mas também uma reserva de valor. Ele só perde para o ouro como investimento seguro.

A alta de ontem pode ser explicada por alguns fatores internos do Brasil, mas principalmente pelo cenário internacional. Explico:

No Brasil: parte dos analistas do mercado financeiro avaliam que o Banco Central deveria ter sido mais duro ao comunicar a decisão de manter os juros em 10,5% nesta quarta (31).

↳ Com expectativas de inflação em alta, a instituição poderia ter indicado riscos de os juros voltarem a subir, revertendo os cortes feitos desde 2023.

A ausência dessa indicação pode ter contribuído para o real enfraquecer. Resultado: dólar em alta.

No mundo: com a escalada da tensão no Oriente Médio, grandes investidores buscaram proteção no dólar e no ouro. O dinheiro saiu, por exemplo, de ações de empresas nas Bolsas de Valores, que tiveram queda. Mais uma vez, dólar em alta.

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