Após matar oito em escola, atirador finlandês tenta o suicídio
O atirador que matou oito pessoas em uma escola na Finlândia nesta quarta-feira está internado em estado grave em um hospital local após tentar o suicídio, informaram médicos citados pela CNN.
Outras 12 pessoas sofreram ferimentos leves e não correm risco de morte. O atirador foi identificado como Pekka-Eric Auvinen, 18.
AP |
Reprodução do YouTube com a imagem de Pekka-Eric Auvinen, suposto atirador |
Ele seria aluno da escola, localizada na cidade de Tuusula, a 60 km da capital Helsinque. Aparentemente, o ataque foi antecipado em vídeos postados no site YouTube, que já foram retirados do ar.
O estudante postou 89 vídeos com imagens de nazistas e onde aparecia praticando tiro em frutas. Segundo a imprensa finlandesa, ele postou uma mensagem há 15 dias no YouTube alertando sobre o massacre na escola.
Um vídeo postado mais cedo nesta quarta-feira por "Sturmgeist89" foi intitulado de "O Massacre na Escola Jokela", segundo a CNN. "Sturmgeist89" se identificou como Auvinen e disse que escolheu o nome de Sturmgeist pois significa "espírito de tempestade" em alemão.
A escola onde ocorreu o ataque se chama Jokela High e tem 400 alunos entre 12 e 18 anos.
"Pesadelo"
Segundo Tuula Panula, porta-voz de Tuusula, o diretor da escola estaria entre os mortos no episódio de violência.
Reuters |
Alunos são retirados de escola após ataque que matou ao menos 8 em Tuusula, na Finlândia |
"Foi como um pesadelo, um aluno para quem eu já havia dado aulas passou correndo por mim, gritando e com uma arma na mão", afirmou a professora Kim Kiuru à agência Reuters.
"Ele se moveu pelos corredores, batendo nas portas e abrindo fogo nas salas", disse ela, que ajudou vários alunos a fugirem do prédio por meio de janelas de uma sala de aula.
Após o ataque, a polícia cercou o prédio e todos os estudantes foram retirados do local.
Episódios de violência em escolas são raros na Finlândia. Segundo a mídia local, houve quatro casos de esfaqueamentos em escolas desde 1999, mas nenhum deles deixou mortos.
Com France Presse, Efe e Reuters
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