Arqueólogos encontram menino que viveu há 700 anos no Peru
Arqueólogos peruanos descobriram os restos de um menino que viveu há cerca de 700 anos em uma "chullpa" (torre funerária pré-inca) do sítio arqueológico de Sillustani, na região de Puno (sul dos Andes), fronteiriça com a Bolívia, informou nesta sexta-feira o pesquisador Eduardo Arisaca.
"A ossada em bom estado corresponde a um menino de dois anos, que estava enterrado dentro de um vasilhame de barro em posição flexionada", disse à imprensa Arisaca, da cidade de Puno (1.300 km a sudeste de Lima).
Arisaca afirmou que junto com os restos do menino, que teria vivido entre os anos 1300 e 1400 depois de Cristo, foram encontrados os de um cão, dentro de uma vasilha de cerâmica.
"Estamos apenas no início dos trabalhos, mas parece que haverá novas descobertas, as quais possivelmente nos farão reescrever a história de Sillustani", explicou o estudioso.
Os restos do menino foram encontrados na "chullpa" denominada Lagarto, uma torre funerária de pedra da antiga cultura pré-inca Kolla, surgida às margens da lagoa Umayo, entre os anos 1200 e 1450 da era atual.
As "chullpas" são encontradas em todo o altiplano de Peru e Bolívia.
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