Brasil cria grupo para acompanhar negociação entre governo e Farc
Seguindo outros seis países da região, o Brasil criou um "grupo de amigos" para apoiar o processo de paz na Colômbia, entre o governo de Juan Manuel Santos e as Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia).
Integrarão o fórum o assessor da Presidência para Assuntos Internacionais, Marco Aurélio Garcia, o senador Aloysio Nunes (PSDB-SP) e a deputada Jô Moraes (PC do B-MG), além do embaixador Antonino Mena Gonçalves, cônsul em Washington e representante do Brasil na missão da Unasul que acompanhou as eleições na Venezuela.
Também participarão membros da sociedade civil, como o professor e relator especial da ONU para a Síria Paulo Sérgio Pinheiro, o reitor da Universidade de Brasília (UnB), Ivan Camargo, além da diretora do Instituto Migrações e Direitos Humanos, Rosita Milesi, e do colunista da Folha Clóvis Rossi.
A ideia do grupo, que se reuniu pela primeira vez nesta terça (15), é, inicialmente, abrir o diálogo com a sociedade no Brasil sobre o processo de paz na Colômbia. Para tanto, debateu a realização de um seminário na UnB sobre o tema.
O Chile, que tem participado como uma espécie de observador das negociações de paz em Havana, foi o primeiro país a criar um grupo de apoio e tem estimulado os vizinhos a fazerem o mesmo. El Salvador, México, Uruguai, Argentina e Costa Rica seguiram seus passos.
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