Japão reativa reator nuclear parado desde catástrofe de Fukushima
Um reator nuclear parado desde a catástrofe de Fukushima, em 2011, foi reativado nesta sexta-feira (12) no Japão, onde atualmente apenas duas unidades estavam funcionando.
A companhia Shikoku Electric Power informou que o reator número três de sua usina em Ikata (700 km a sudoeste de Tóquio) foi acionado nesta sexta e alcançará seu nível operacional total em dez dias.
O reator deverá começar a gerar eletricidade na próxima segunda-feira (15), afirmou a empresa. O abastecimento de eletricidade para a rede comercial começará em setembro, depois de verificações finais.
AFP | ||
![]() |
||
Reator 3 (à dir.) da usina nuclear de Ikata (Japão) será reativado cinco anos após tragédia de Fukushima |
Antes do tsunami de 2011, quando a água invadiu a central nuclear de Fukushima no maior desastre nuclear mundial desde Tchernóbil (1986), havia 54 reatores nucleares em operação no Japão.
Após as perícias, o governo decidiu fechar definitivamente 12 deles e suspender a operação dos demais enquanto eram realizados trabalhos para melhorar a segurança.
Posteriormente, foram reativados os reatores Sendai 1 e 2, que eram os únicos em operação até o momento. Outras duas unidades que tinham começado a operar no início do ano, Takahama 3 e 4, foram paralisadas semanas depois por uma ordem judicial.
A maioria da população japonesa se opõe à reativação das centrais nucleares realizada pelo governo.
Kyodo - 20.ago.2013/Reuters | ||
![]() |
||
Vista aérea da usina nuclear de Fukushima em foto tirada em agosto de 2013, dois anos após tsunami |
Livraria da Folha
- Box de DVD reúne dupla de clássicos de Andrei Tarkóvski
- Como atingir alta performance por meio da autorresponsabilidade
- 'Fluxos em Cadeia' analisa funcionamento e cotidiano do sistema penitenciário
- Livro analisa comunicações políticas entre Portugal, Brasil e Angola
- Livro traz mais de cem receitas de saladas que promovem saciedade

Um mundo de muros
Em uma série de reportagens, a Folha vai a quatro continentes mostrar o que está por trás das barreiras que bloqueiam aqueles que consideram indesejáveis