Segundo furacão a atingir o mar do Caribe na temporada deste ano, o Maria foi elevado nesta segunda-feira (18) à categoria 5, a máxima na escala de Saffir-Simpson, enquanto se aproxima das ilhas do leste da região.
Em nota às 20h de Miami (21h em Brasília), o Centro Nacional de Furacões dos EUA (NHC) informou que o fenômeno se tornou "potencialmente catastrófico", com ventos de até 260 km/h e movendo-se a 15 km/h para noroeste.
O órgão afirma que Maria já tocou terra em Dominica. Desde a tarde, os moradores da ilha, de 73 mil habitantes, publicam imagens das chuvas intensas, ventos fortes, inundações e ressaca, além de postes derrubados.
Alguns desses territórios, como Barbuda, as Ilhas Virgens Americanas e Saint Martin, foram severamente afetados há quase duas semanas pela passagem do Irma. Outros deles, como Porto Rico, sofreram danos menores.
Devido ao Maria, o presidente da República Dominicana, Danilo Medina, cancelou a participação na Assembleia-Geral da ONU e voltou ao país para coordenar a preparação da população para uma nova tempestade.
Os governos da Martinica, das ilhas Virgens dos EUA e de Porto Rico preparam abrigos e orientaram a população a ficar em casa nos próximos dias. O último impôs o racionamento de produtos como água e comida enlatada.
No início do mês, 68 pessoas morreram com a passagem do furacão Irma, sendo 36 em ilhas do Caribe e 32 no território continental dos Estados Unidos, cujo Estado mais atingido foi a Flórida.
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