Moradores do distrito de Ghouta, a leste de Damasco, afirmaram esperar "sua vez de morrer", em meio a uma das maiores ofensivas das forças do ditador sírio Bashar al-Assad desde o início da guerra civil, em 2011.
Ao menos 38 pessoas morreram nesta quarta-feira (21), elevando para 310 o número de mortos pelos bombardeios que ocorrem no enclave rebelde desde a noite de domingo (18). Há ainda 1.550 feridos.
Os números foram divulgados pela ONG britânica Observatório Sírio de Direitos Humanos.
Desde 2015, quando passaram a receber ajuda da Rússia, as forças leais a Assad têm ganhado território na guerra civil, que já dura sete anos.
O enviado da ONU à Síria, Staffan de Mistura, alertou nesta semana sobre a possibilidade de Ghouta se transformar numa segunda Aleppo, cidade que foi cenário de um confronto excruciante em 2016.
A situação humanitária dos civis em Ghouta é uma espiral fora de controle, havia dito na segunda Panos Moumtzis, coordenador dos esforços humanitários da ONU no país.
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