Um terremoto de magnitude 7,2 atingiu nesta sexta-feira (16) o sul e a região central do México, levando de volta a população do país às ruas cinco meses de dois grandes abalos sísmicos deixarem juntos mais de 400 mortos.
Segundo o Serviço Geológico dos EUA, que monitora a sismologia no mundo, o tremor ocorreu às 17h39 (21h39 em Brasília), com epicentro a 24 km de profundidade no oceano Pacífico a 53 km de Pinotepa Nacional, no Estado de Oaxaca (a 615 km a sudoeste da Cidade do México).
Além da capital e de Oaxaca, o tremor foi sentido nos Estados de México, Puebla, Michoacán, Guerrero, Tabasco e Chiapas. Nas duas horas seguintes ao tremor, houve ao menos 122 réplicas, a mais forte de magnitude 5.9.
Nenhuma destas regiões, porém, havia registrado mortes ou danos graves até a conclusão desta edição.
Devido à força do abalo, de magnitude superior a 6, os alarmes sísmicos foram tocados na capital e nas principais cidades da região e prédios foram esvaziados.
O governador de Oaxaca, Alejandro Murat, disse que houve quedas de muros e fachadas de casas mais antigas. Já a Defesa Civil da Cidade do México verificava casos de vidros quebrados e vazamento de gás, mas sem feridos.
O metrô, o BRT, os ônibus e o aeroporto da capital voltaram a funcionar cerca de meia hora após o tremor.
Em setembro o país foi atingido duas vezes por terremotos de magnitude superior a 7. O mais mortal, no dia 19 com magnitude 7,1 e epicentro no Estado de Puebla, a 120 km da capital, levou à morte de mais de 300 pessoas e destruição ao vale do México, região mais populosa do país.
Doze dias antes, houve o maior abalo da história recente do país, de magnitude 8,2. Com epicentro em Pijijiapan, Chiapas (sudoeste), deixou mais de cem mortos no Estado e no vizinho Oaxaca, o mais atingido na ocasião.
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