Frente Nacional muda de nome para melhorar imagem na França

Sigla de ultradireita tenta romper imagem de antissemita e facilitar negociação de alianças

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A líder da Frente Nacional e ex-presidenciável Marine Le Pen participa do congresso anual do partido em Lille
A líder da Frente Nacional e ex-presidenciável Marine Le Pen participa do congresso anual do partido em Lille - Philippe Huguen/AFP
Lille | AFP

A Frente Nacional, maior partido da ultradireita francesa, iniciou neste sábado (10) um congresso em que deve mudar de nome na tentativa de romper com sua imagem antissemita e facilitar a negociação de futuras alianças.

A mudança foi aprovada com estreita margem entre os 51 mil filiados ao partido. O novo nome deve ser anunciado por Marine Le Pen, 49, durante o congresso de Lille (norte da França) e levada a votação.

Le Pen, que foi derrotada por Emmanuel Macron na eleição presidencial de 2017 mas obteve a marca histórica de 11 milhões de votos (34%) para o partido no segundo turno, deve se reeleger líder da legenda.

Barrado do congresso, seu pai e cofundador da agremiação, Jean-Marie Le Pen, 90, acusou a filha de trair a Frente Nacional ao mudar seu nome.

O evento tem como convidado o ex-assessor de Donald Trump Steve Bannon, conhecido porta-voz da direita radical americana, que discursará.

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