Suposta espiã russa trabalhou na Embaixada dos EUA em Moscou, diz jornal

Mulher foi demitida depois de uma varredura feita pelo Departamento de Estado

Embaixada dos EUA em Moscou
Embaixada dos EUA em Moscou - Mladen Antonov - 23.ago.17/AFP
São Paulo

Investigadores da contrainteligência americana descobriram que uma suposta espiã russa trabalhou por mais de uma década na Embaixada dos EUA em Moscou, segundo o jornal britânico The Guardian.

De acordo com a publicação, a russa foi contratada pelo Serviço Secreto americano e teve acesso à intranet e ao sistema de emails da embaixada. Com isso, poderia ter visto informações de alto nível de confidencialidade, como as agendas do presidente dos EUA e do vice. 

Segundo apuração do Guardian, a russa foi demitida no ano passado, depois que uma varredura feita por escritório do Departamento de Estado dos EUA a colocou sob suspeita. 

O jornal britânico descobriu o nome da suposta espiã e tentou contatá-la por email, mas não obteve resposta.

A revelação ocorre semanas depois de uma mulher russa de 29 anos que vive em Washington ser presa e acusada de ser uma agente oculta a serviço do Kremlin. Ela pode ser condenada a 15 anos de prisão.

Maria Butina, acusada de ser agente infiltrada russa em Washington e que foi presa em julho
Maria Butina, acusada de ser agente infiltrada russa em Washington e que foi presa em julho - 22.jul.15/Reuters

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.