Migração supera nascimentos, e Alemanha atinge 83 milhões de habitantes

País alerta que, apesar da população em aumento, o envelhecimento demográfico avança

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Berlim | Reuters

A população da Alemanha atingiu um recorde de 83 milhões de habitantes no ano passado devido a uma migração que superou um déficit crônico de nascimentos, afirmou nesta sexta-feira (25) o órgão alemão de estatísticas. Em 2017, o país tinha 82,8 milhões de pessoas. 

O país mais populoso da União Europeia e que tem gozado de crescimento econômico por nove anos consecutivos registrou uma migração líquida (entradas menos saídas) de 380 mil pessoas em 2018, enquanto o déficit de nascimentos (excedente de mortes em relação a nascimentos) ficou estimado em entre 150 mil e 180 mil. 

Refugiado sírio (esq.) é treinado em centro da Porsche em Stuttgart, na Alemanha - Thomas Lienzle - 27.jul.16/AFP

"Apesar da população em aumento, o envelhecimento demográfico avança", afirmou o órgão.

A migração líquida é a menor desde 2012 e caiu bastante desde 2015, quando cerca de um milhão de refugiados entraram no país

A Alemanha atrai ainda milhares de jovens de outros países da UE, que vem ou estudar ou trabalhar no país.

A demografia é um assunto polêmico na Alemanha, onde muitas áreas rurais lutam contra uma população em declínio. Por sua vez, cidades maiores continuam a crescer, levando a um aumento dos aluguéis e dos valores dos imóveis. 

 A previsão é que a população alemã diminua para 79 milhões até 2030, quando pessoas com 65 anos ou mais representarão 28% da população. 

 
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