Enquanto se recupera de furacão, Porto Rico espera forte tempestade tropical

Fenômeno pode atingir força de novo furacão; governadora declarou estado de emergência

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Bridgetown (Barbados) | Reuters

Enquanto se recupera dos estragos causados pelo furacão Maria, há dois anos, Porto Rico se prepara para a tempestade tropical Dorian, que deve atingir o território na quarta (28) e pode se aproximar da força de um novo furacão.

A tempestade está prevista para passar próxima ou ao sul de Porto Rico, antes de se direcionar à Ilha de São Domingos —cuja parte leste pertence à República Dominicana— e então tomar a direção norte no dia seguinte. 

"Condições de tempestades tropicais são esperadas, e as condições de furacões são possíveis em Porto Rico na quarta-feira e em partes da República Dominicana quarta-feira à noite e quinta-feira (29)", disse o Centro Nacional de Furacões dos EUA em um relatório.

Homem lacra janelas em casa de praia na zona turística de El Combate, em Porto Rico, ao se preparar para a chegada de uma tempestade tropical que pode se tornar furacão
Homem lacra janelas em casa de praia na zona turística de El Combate, em Porto Rico, ao se preparar para a chegada de uma tempestade tropical que pode se tornar furacão - Ricardo Arduengo/Reuters

​​A governadora de Porto Rico, Wanda Vazquez Garced, declarou estado de emergência. Segundo ela, cerca de 360 abrigos serão disponibilizados na ilha. 

O território americano ainda não se reergueu totalmente dos estragos do furacão Maria, um dos mais potentes a passar sobre a ilha, há dois anos, com ventos que atingiram 250 km/h e deixaram mais de 4.000 mortos.

Rios transbordaram e os ventos derrubaram árvores e danificaram casas e prédios na capital, San Juan, incluindo hospitais. Bairros inteiros ficaram inundados.

Além disso, o furacão varreu a rede elétrica e teve impactos generalizados na infraestrutura da ilha.

Algumas comunidades ficaram totalmente isoladas durante semanas, com estradas bloqueadas e falhas nas comunicações. 

O Maria causou prejuízos de US$ 90 bilhões, tornando-se o terceiro ciclone tropical mais caro da história americana desde 1900.

Os esforços para a recuperação foram considerados ineficazes. A lenta recuperação da ilha, meses após o furacão ter passado, foi marcada pela constante falta de água, falhas na rede elétrica e a falta de serviços essenciais.

As Bahamas e a Flórida (EUA) também devem se preparar para fortes chuvas e ventos no final desta semana.

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