Bolsonaro e Michelle assinam livro de condolências pela morte da rainha Elizabeth 2ª

Presidente ressalta 'senso de dever' e devoção da soberana em mensagem que será enviada à família real britânica

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Brasília

O presidente Jair Bolsonaro (PL) e a primeira-dama, Michelle, estiveram na embaixada do Reino Unido na manhã desta segunda-feira (12) para assinar o livro de condolências pela morte da rainha Elizabeth 2ª.

"Em nome do governo e do povo brasileiro, expresso as mais profundas condolências ao povo do Reino Unido, bem como à família real e ao rei Charles 3º, pelo falecimento da rainha Elizabeth 2ª", escreveu Bolsonaro.

"Manifesto minha admiração por uma mulher de grande personalidade, cujo senso de dever e devoção deixaram, ao longo de mais de sete décadas de reinado, um legado de liderança e estabilidade para o povo britânico e para o mundo."

O presidente Jair Bolsonaro (PL), a primeira-dama, Michelle, e a encarregada de negócios da embaixada do Reino Unido no Brasil após assinatura do livro de condolências - Reprodução/@mhopkinsfco no Twitter

A encarregada de negócios da embaixada, Melanie Hopkins, recebeu o presidente e a primeira-dama e, nas redes sociais, agradeceu pela mensagem, informando que o livro será enviado à família real britânica.

Bolsonaro irá ao funeral da rainha, em Londres, na próxima segunda-feira (19). A apoiadores no Palácio da Alvorada, ele confirmou sua viagem para participar do que chamou de "despedida da rainha". Em seguida, partirá para Nova York, onde discursará na abertura da Assembleia-Geral das Nações Unidas, na terça-feira (20).

Na noite de domingo (11), o Itamaraty já havia informado sobre a viagem em nota. "O convite à cerimônia foi encaminhado na noite de ontem [sábado, 10], à Embaixada do Brasil em Londres. Consultado na manhã do domingo, o senhor presidente da República orientou o Itamaraty a responder positivamente ao convite."

O deslocamento se dará na reta final da campanha presidencial. O mandatário busca se reeleger ao cargo no próximo dia 2 de outubro. Segundo as pesquisas de intenção de voto, ele está em segundo lugar, atrás do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Na quinta (8), data da morte de Elizabeth 2ª, o chefe do Executivo decretou luto oficial de três dias no país e lamentou o falecimento nas redes sociais, chamando a britânica de "rainha de todos".

No Twitter, Bolsonaro descreveu a soberana como "uma mulher extraordinária e singular, cujo exemplo de liderança, de humildade e de amor à pátria seguirá inspirando a nós e ao mundo inteiro até o fim dos tempos".

Outros chefes de Estado, como o americano Joe Biden, também já confirmaram a intenção de viajar a Londres. O site Politico e o jornal The Guardian anteciparam neste domingo os protocolos a que eles serão submetidos.

Para não sobrecarregar o aeroporto de Heathrow, o Reino Unido pede que a viagem seja feita em voos comerciais ou para outros terminais; para não complicar o trânsito nem lotar os locais de cerimônia, cada representante só poderá estar com a esposa ou marido e ir de carro privado até um local predefinido, de onde todos serão levados de ônibus.

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