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Zhu Qingqiao

O chamado 'genocídio' em Xinjiang é uma mentira total

Palavras do chefe do Congresso Mundial Uigur ignoram fatos, distorcem a verdade e são absurdas

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Zhu Qingqiao

Embaixador da China no Brasil

Uma mentira, mesmo repetida mil vezes, continua sendo uma mentira. Recentemente, Dolkun Isa, chefe do "Congresso Mundial Uigur", espalhou mentiras sobre Xinjiang no Brasil e caluniou as políticas étnicas e religiosas da China. Suas palavras ignoram os fatos, distorcem a verdade e são extremamente absurdas.

A China é um país multiétnico e multirreligioso. Xinjiang faz parte do território chinês desde os tempos antigos e é agora a região autônoma da China com maior dimensão territorial e convivência multiétnica.

Condado de Huocheng, na região de Xinjiang, na China
Condado de Huocheng, na região de Xinjiang, na China - Ding Lei - 19.mai.23/Xinhua

O governo chinês sempre conferiu alta importância à estabilidade e ao desenvolvimento local e protege, conforme a lei, os direitos e os interesses legítimos de todos os grupos étnicos em Xinjiang, em termos de crença religiosa, cultura étnica, idioma, emprego e trabalho. Nos últimos anos, registraram-se em Xinjiang um crescimento econômico contínuo, uma sociedade harmoniosa e estável, uma melhoria constante do bem-estar do povo, uma prosperidade cultural sem precedentes e uma convivência afinada entre diferentes religiões. São conquistas de desenvolvimento reconhecidas por todos.

Assim, os chamados "trabalho forçado", "genocídio" e "detenção arbitrária" em Xinjiang são "mentiras do século". Nas últimas seis décadas, a população de Xinjiang quadruplicou. A população uigur cresceu de 2,2 milhões para quase 12 milhões, e a expectativa média de vida aumentou de 30 para 74,7 anos.

Nos últimos anos, mais de 2.000 representantes governamentais, religiosos e jornalísticos, provenientes de mais de cem países e organizações internacionais, incluindo o Brasil, visitaram Xinjiang e enalteceram a estabilidade social e o desenvolvimento da região. Cerca de cem países, entre os quais muitos islâmicos, deram apoio público à política chinesa de governança para Xinjiang em plataformas como o Conselho de Direitos Humanos e a 3ª Comissão da Assembleia-Geral da ONU, rechaçando a interferência em assuntos internos da China sob o pretexto de direitos humanos.

Faz algum tempo, certas forças anti-China vêm espalhando desinformação sobre Xinjiang e praticando jogos políticos sob o disfarce de direitos humanos. Ao interferir em assuntos internos da China, elas exercem manobras para utilizar a questão de Xinjiang para conter o desenvolvimento da China.

Xinjiang, na sua essência, não é uma questão de etnia, religião ou direitos humanos, mas de combate ao terrorismo, extremismo e separatismo. Desde a década de 1990 até o final de 2016, as forças terroristas e extremistas, em conluio com as forças anti-China no país e no exterior, praticaram uma série de atos de vandalismo em Xinjiang e orquestraram milhares de atentados terroristas na região.

Em resposta a essa grave situação, Xinjiang iniciou uma luta contra o terrorismo e o extremismo de acordo com a lei. Desde 2017, não aconteceu nenhum caso grave de terrorismo ou violência em Xinjiang, e a vida das pessoas voltou à paz e à tranquilidade. Esses esforços não só melhoraram significativamente o quadro de segurança social de Xinjiang, como também contribuíram para a causa antiterrorista internacional, recebendo aplausos de todos os grupos étnicos em Xinjiang e da comunidade internacional.

O "Congresso Mundial Uigur" é uma organização separatista anti-China que inventa falácias sobre Xinjiang, espalha extremismo religioso na região e incita atividades violentas, terroristas e separatistas.

Dolkun Isa, o chefe do grupo, é um "ator" patrocinado pelas forças estrangeiras anti-China. Foi identificado pelo governo chinês como um terrorista suspeito de orquestrar e de executar uma série de ataques terroristas e casos criminais graves na China. Ao tentar se disfarçar de vítima, ele pretende confundir a opinião pública, enganar o público, difamar a China e semear discórdia entre a China e os países amigos.

As farsas de um palhaço desse tipo não vão branquear sua natureza terrorista nem poderão distorcer a realidade da estabilidade e da prosperidade de Xinjiang. Os fatos provaram repetidas vezes que as tentativas de usar Xinjiang para reprimir e conter a China não terão sucesso. Tenho a confiança de que a sociedade brasileira permanecerá objetiva e racional, sem ser enganada ou iludida por mentiras.

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