Descrição de chapéu guerra israel-hamas

Bombardeios deixam aeroportos sírios em Damasco e Alepo fora de serviço

Um trabalhador civil no aeroporto de Damasco morreu e outro ficou ferido

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Damasco | AFP

Bombardeios destruíram os dois principais aeroportos da Síria, em Damasco e Alepo, informa a agência de notícias local Sana, citando uma fonte militar, enquanto o Ministério dos Transportes diz que os voos foram desviados para Latakia, cidade costeira no noroeste do país

É a segunda vez desde o início do conflito que a Síria acusa o Exército de Israel de atingir simultaneamente os dois aeroportos, alvos recorrentes dos ataques contra áreas sob controle governamental.

Os episódios elevam o risco de uma conflagração regional na esteira do mortífero ataque do grupo terrorista palestino Hamas e da declaração de guerra israelense

"O inimigo israelita realizou um ataque aéreo contra os aeroportos internacionais de Damasco e Alepo", disse uma fonte militar num comunicado divulgado pela agência.

Protesto em Damasco contra ataques israelenses nos aeroportos sírios - Xinhua/Ammar Safarjalani

Essas ações "mataram um trabalhador civil no aeroporto de Damasco e feriram outro", disse a fonte militar. "Os danos materiais nas pistas do aeroporto deixaram-nas fora de serviço", acrescentou o comunicado.

A fonte explicou que os ataques "simultâneos" foram "dirigidos do Mediterrâneo para o oeste de Latakia e das Colinas de Golã ocupadas".

No dia 12 de outubro, ações simultâneas de Israel deixaram essas duas infraestruturas fora de serviço, disseram as autoridades sírias.

Além disso, no fim de semana passado, bombardeios israelenses feriram cinco pessoas no aeroporto de Alepo, disse uma organização de monitoramento da guerra, e paralisaram o aeroporto, segundo as autoridades locais.

Durante mais de uma década de guerra na Síria, Israel lançou centenas de ataques aéreos contra o país vizinho, principalmente contra posições de tropas governamentais, forças pró-Irã e combatentes do grupo libanês Hezbollah.

Israel raramente relata estes ataques em solo sírio, mas tem argumentado repetidamente que não permitirá que o seu inimigo iraniano aumente a sua presença no país vizinho.

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