Deputado local da Ucrânia detona granadas em prédio do governo e fere 26

Segundo imprensa ucraniana, agressor seria Serhi Batrin, correligionário do presidente Volodimir Zelenski

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São Paulo

A reunião do conselho de uma vila a oeste da Ucrânia foi interrompida nesta sexta-feira (15) quando um homem entrou na sala em que o encontro acontecia e detonou três granadas. Segundo informações preliminares das autoridades locais, 26 pessoas ficaram feridas, das quais seis em estado grave.

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Polícia da Ucrânia entra em prédio do governo na vila de Keretskino, onde deputado local detonou três granadas e feriu 26 pessoas - Divulgação/Polícia Nacional da Ucrânia

O ataque aconteceu em um prédio do governo na vila de Keretski, segundo a polícia. Um vídeo publicado pela corporação mostra um homem entrando na sala e permanecendo parado na porta por alguns segundos antes de tirar os explosivos do bolso dos casacos e lançá-los ao seu lado. Em seguida, a gravação capta explosões e os gritos dos presentes.

Inicialmente, a polícia informou que o agressor havia morrido, mas, em um comunicado posterior, acrescentou que os médicos estavam aplicando manobras de reanimação cardíaca nele. As motivações do deputado ainda não estão claras, e o incidente está sendo investigado como um possível ato terrorista.

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Polícia da Ucrânia entra em prédio do governo na vila de Keretskino, onde deputado local detonou três granadas e feriu 26 pessoas - Divulgação/Polícia Nacional da Ucrânia

As autoridades não identificaram o autor do ataque, mas a imprensa local afirma que se trata de Serhi Batrin, membro do conselho da vila e filiado ao partido Servo do Povo —o mesmo do presidente ucraniano, Volodimir Zelenski.

O conselho havia se reunido para debater o orçamento de 2024, e esse teria sido o motivo da discussão, segundo meios de comunicação ucranianos. O Zakarpattia24, por exemplo, um veículo da região, afirma que Batrin já havia entrado em confronto com seus colegas devido a um possível aumento salarial para o chefe do conselho durante a guerra.

Com Reuters

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