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Incêndio em prédio na Argentina mata uma mulher; 43 pessoas são hospitalizadas

Edifício atingido em Buenos Aires fica próximo à Secretaria do Trabalho; causas são investigadas

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São Paulo

Ao menos uma pessoa morreu e 43 tiveram de ser levadas ao hospital por inalação de fumaça após um incêndio destruir dois andares de um prédio comercial, nesta terça-feira (12), em Buenos Aires, na Argentina. O fogo foi controlado após duas horas, e autoridades investigam as causas do incidente.

O incêndio começou por volta das 11h30 no horário local (mesmo horário de Brasília) e alastrou pelos sexto e sétimo andares do prédio localizado ao lado da Secretaria do Trabalho, o antigo Ministério do Trabalho argentino, segundo o jornal Clarín. O edifício tem, no total, 14 andares.

Bombeiro apaga incêndio em Buenos Aires, na Argentina
Bombeiro apaga incêndio em Buenos Aires, na Argentina - Luis Robayo/AFP

Uma mulher foi encontrada morta nas escadas do prédio, entre o oitavo e o nono andares. Ela não teve a identidade revelada, e os bombeiros disseram que ela tinha de 30 a 35 anos.

Pelo menos 12 pessoas foram resgatadas no terraço do prédio. Além das dezenas de vítimas que tiveram de ser hospitalizadas, outras 30 precisaram receber oxigênio, incluindo um bebê. Vídeos publicados nas redes sociais mostram labaredas saindo pelas janelas e uma espessa coluna de fumaça preta. Mais de 30 ambulâncias e veículos do Sistema de Atendimento Médico de Emergência (Same) foram enviados ao local.

Uma empresa de informática funciona no prédio. O responsável pelo edifício disse que o local não tem gás e "é apenas elétrico", ainda segundo o Clarín. Centenas de pessoas foram retiradas de imóveis próximos ao local do incêndio.

O incêndio ocorreu dois dias após posse de Javier Milei. Ele não havia se manifestado sobre o incidente até a tarde desta terça. Mais cedo, um porta-voz da Casa Rosada anunciou que o novo presidente vai suspender a propaganda oficial em meios de comunicação da Argentina por um ano. O ultraliberal ainda vai cortar 34% dos cargos públicos e acabar com o home office para o funcionalismo.

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