Descrição de chapéu Eleições na Venezuela

EUA têm 'sérias preocupações' sobre eleição na Venezuela; veja repercussão

Autoridades se manifestam após Nicolás Maduro ser apontado vitorioso por órgão eleitoral

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São Paulo

O ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, foi reeleito para o terceiro mandato, informou na madrugada desta segunda-feira (29) o Conselho Nacional Eleitoral do país, órgão controlado pelo chavismo.

A vitória de Maduro repercutiu entre chefes de Estado e líderes políticos mundiais, da esquerda à direita.

Na foto, um homem de cabelo curto e bigode faz sinal positivo com o dedo polegar. Ele veste um casaco nas cores amarelo, azul e vermelho com detalhes em estrelas brancas, em alusão à bandeira da Venezuela
O ditador da Venezuela Nicolás Maduro, declarado vencedor das eleições presidenciais deste domingo - Li Muzi/Xinhua

A vitória de Maduro o mantém no cargo que ocupa desde 5 de março de 2013, após a morte de Hugo Chávez. À época, Maduro estava a menos de cinco meses no cargo de vice-presidente, e recém havia deixado a chefia do ministério das relações exteriores venezuelano, que comandava desde 2006.

Veja abaixo reações de líderes da América Latina e do mundo à vitória de Maduro.

O regime de Maduro deve compreender que os resultados são difíceis de acreditar. A comunidade internacional e especialmente o povo venezuelano, incluindo os milhões de venezuelanos no exílio, exigem total transparência das atas e do processo. [...] Do Chile não reconheceremos nenhum resultado que não seja verificável

Gabriel Boric

presidente do Chile

Os Estados Unidos têm sérias preocupações de que o resultado anunciado [pelo regime] não reflete a vontade nem os votos do povo venezuelano e pedem que as autoridades eleitorais publiquem uma relação detalhada dos votos

Antony Blinken

Secretário de Estado dos EUA

Ditador Maduro, fora! Os venezuelanos decidiram acabar com a ditadura comunista de Nicolás Maduro. Os dados apontam uma vitória acachapante da oposição e o mundo espera o reconhecimento desta derrota depois de anos de socialismo, miséria, decadência e morte. A Argentina não vai reconhecer outra fraude e espera que as Forças Armadas defendam a democracia e a vontade popular desta vez

Javier Milei

Presidente da Argentina

Condeno em todos os seus extremos a soma de irregularidades com intenção de fraude por parte do governo da Venezuela. O Peru não aceitará a violação da vontade popular do povo venezuelano.

Javier González-Olaechea

ministro das Relações Exteriores do Peru

Não há dúvida: ganhou a resistência democrática e o povo se pronunciou com sua voz estrondosa. Maduro está pressionando para que, em poucos minutos, o CNE o declare ganhador sem expor as atas de sua brutal derrota. Têm preparado um convite ao 'diálogo' e à 'reconciliação' enquanto despojam o povo de sua vontade e buscam que os governos de Colômbia, Brasil e México sejam os primeiros a reconhecer semelhante atrocidade.

Iván Duque

Ex-presidente da Colômbia

A maioria dos venezuelanos falou alto e claro: Maduro deve deixar o poder. Agora as Forças Armadas Venezuelanas têm a oportunidade de ficar do lado certo da história e garantir que a vontade do povo seja respeitada. Apelamos à comunidade internacional, e especialmente aos países da região, que devem garantir o compromisso de atrasar, para não permitir que esta ditadura se perpetue ao longo do tempo.

Mauricio Macri

Ex-presidente da Argentina

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