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Em telegrama no WikiLeaks, EUA dizem que leis argentinas são frágeis
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JULIANA ROCHA
DE BRASÍLIA
Além da preocupação com a saúde mental da presidente da Argentina, Cristina Kirchner, telegramas diplomáticos dos EUA vazados pelo site WikiLeaks trazem críticas às leis e instituições do país vizinho e ao governo atual.
A embaixadora americana na Argentina, Vilma Martínez, afirma que o governo Kirchner mostra ser "extremamente sensível e intolerante a receber críticas".
O comentário foi feito em correspondência enviada a Washington em dezembro do ano passado.
O telegrama relata um caso em que o governo argentino tomou partido da Venezuela em uma discussão econômica. Após relatar a discussão, a embaixadora faz um comentário a respeito do governo argentino.
"Existem preocupações sobre as fraquezas das instituições argentinas e em particular das leis do país", diz o comunicado da diplomata.
Em seguida, ela acrescenta que é por isso que o país não atrai tantos investimentos quanto o Brasil e o Chile.
Ela acrescenta que esta opinião é compartilhada pela imprensa, líderes empresariais, acadêmicos, juízes, especialistas da área, políticos de oposição e ONGs.
No fim do telegrama, a embaixadora diz que a comunidade empresarial fica ansiosa com as mudanças arbitrárias de regras, o que já se tornou conhecido para os argentinos.
Já um outro relatório, enviado em janeiro deste ano pela embaixada americana em Buenos Aires, aponta que Cristina demonstrou ressentimento com o governo Obama por não ter recebido a mesma atenção dedicada pelos EUA ao presidente Lula.
Segundo o documento, Cristina disse que não ignoraria o fato de Lula ter sido convidado para um encontro com Obama ainda em 2009, diferentemente dela.
Numa conversa com parlamentares americanos, a presidente argentina disse que não entendia por que Lula foi recebido, apesar de o brasileiro ter se encontrado com o presidente iraniano, Mahmoud Ahmadinejad, enquanto ela era firme nas condenações ao regime persa.
DADOS BIOMÉTRICOS
O Paraguai também foi alvo de preocupação americana nas eleições de 2008, quando Fernando Lugo foi escolhido presidente do país.
O Departamento de Estado americano determinou que a embaixada no Paraguai enviasse um relatório contendo os dados biométricos dos candidatos, que incluem impressões digitais, da íris, DNA e fotos.
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