Descrição de chapéu Enem Datafolha

Cultura Inglesa usa tecnologia do ensino remoto para atingir público mais diverso

Escola de idiomas mais citada em pesquisa Datafolha, instituição busca alunos mais velhos, acostumados ao home office, com cursos a distância

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São Paulo

A rápida transição tecnológica pela qual a Cultura Inglesa teve de passar para seguir funcionando durante a pandemia mudou definitivamente o modelo de negócios da empresa.

"Em 2022 a gente voltou com o ensino presencial. Tudo já estava reaberto, mas as coisas não voltaram a ser como eram antes", afirma Marcos Noll Barboza, CEO da instituição.

Ele diz isso porque agora quem opta pelo modelo tradicional de ensino, ao vivo nas unidades, não tem só as aulas presenciais com os professores. Há também uma plataforma gamificada para aprendizagem, por exemplo.

Como as pessoas haviam se acostumado a trabalhar de casa, remotamente, houve demanda também para opções a distância, ao vivo ou assíncronas.

Interior do prédio da Cultura Inglesa de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo
Interior do prédio da Cultura Inglesa de Pinheiros, na zona oeste de São Paulo - Keiny Andrade/Folhapress

"A gente saiu da pandemia com um portfólio mais amplo, com muitas opções para os estudantes", diz Barbosa.

As novas modalidades são mais baratas que a tradicional. No caso das aulas remotas, mas ao vivo, o valor é cerca de 15% menor, enquanto a opção assíncrona, com aulas gravadas, custa menos da metade do ensino presencial.

"Assim temos um acesso mais amplo a estudantes. Atendemos alunos com perfis muito diferentes", diz o CEO.

Ele conta ainda que não foi difícil levar a expertise e a qualidade dos professores para as aulas a distância ao vivo. Na modalidade assíncrona, porém, ele recomenda que os alunos tenham bastante disciplina para obter o melhor das aulas.

"É o maior desafio. Depende muito do comportamento do aluno. Quando tem um professor ali é mais fácil de fazê-lo se engajar. Nesse ponto a flexibilidade é desafiadora também. Requer muita organização do aluno. Não é para todos"

Uma outra mudança que deve ocorrer é a do perfil etário do aluno da Cultura. Se há algumas décadas quase 100% deles eram crianças ou adolescentes, isso mudou. A alteração precede a pandemia e as opções a distância –mais confortáveis para quem trabalha, por exemplo–, mas se intensificou com elas. Hoje, a proporção crianças e adolescentes x adultos é quase igual.

"Há alunos que não tiveram a oportunidade de aprender quando eram crianças e agora estão correndo atrás. Com esse modelo remoto, devemos ver nos próximos anos um crescimento na proporção de alunos adultos", aposta Barboza.

Os efeitos da pandemia também afetaram a instituição, mas os cursos livres têm um trunfo sobre outros tipos de ensino, como o universitário.

"No nosso seguimento é diferente. Existe uma flexibilidade grande para sair e retornar a um curso livre, então houve, por exemplo, quem não se adaptou ao online, saiu e agora começa a voltar", conta Barboza.

A Cultura foi a escola de idiomas mais citada como melhor da cidade na pesquisa Datafolha, com 20% das menções. A escola agora tem nove conquistas em nove edições do levantamento.


CULTURA INGLESA

20% das menções
Fundação 1934
Unidades 86 próprias e 35 franquias
Funcionários 2.000
Faturamento não divulga

É uma alegria para nós a Cultura Inglesa se tornar vencedora, pela nona vez consecutiva, na categoria escola de idiomas. Somos uma instituição que se reinventa constantemente, e, ao mesmo tempo, preserva sua essência. Quero agradecer a confiança do paulistano em nossa marca

Marcos Noll Barboza

CEO

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