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Loja de conveniência busca parcerias para completar experiência do consumidor

Vencedora da categoria na pesquisa Datafolha, AmPm venderá produtos da Pizza Hut em dez lojas de SP

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São Paulo

O isolamento social nos períodos mais severos da pandemia impulsionou o modelo de conveniência dentro dos condomínios residenciais. De modo geral, os espaços dispõem de itens buscados com recorrência, como refrigerantes e petiscos, e costumam ser operados com autoatendimento, no qual o próprio consumidor finaliza a compra.

O economista Roberto Kanter, professor dos MBAs de marketing e gestão comercial da FGV (Fundação Getúlio Vargas), avalia que as lojas autônomas tendem a se expandir tanto em prédios residenciais quanto em edifícios comerciais, mesmo com o retorno às atividades presenciais, porque possuem custos menores de operação e, portanto, oferecem preços mais competitivos aos clientes.

Para Kanter, o formato pode crescer inclusive com a incorporação de produtos que vão além dos industrializados. "É muito provável que, no fim de semana, sejam colocados conjuntos de sushi e sashimi com código de barras para que, em vez de pedir no restaurante japonês, as pessoas peguem e levem logo para casa. Isso é uma tendência enorme e crescente", exemplifica.

Loja de conveniência da rede AmPm, eleita melhor do segmento no prêmio O Melhor de São Paulo
Loja de conveniência da rede AmPm, eleita melhor do segmento no prêmio O Melhor de São Paulo - Divulgação

Considerada como a melhor loja de conveniência pela nona vez consecutiva na premiação O Melhor de São Paulo Serviços, a AmPm testou o modelo, mas decidiu se concentrar nas unidades localizadas nos postos Ipiranga para fortalecer o conceito de posto completo da marca, afirma o CEO Renato Stefanoni. Neste ano, a empresa obteve 10% das menções entre os paulistanos entrevistados pelo Datafolha.

Ainda assim, a rede reavalia a implementação de lojas em condomínios e planeja lançar um novo modelo, no qual pretende oferecer diferenciais exclusivos. Hoje, das 1.600 unidades, três estão localizadas fora de postos, sendo que uma foi instalada em um condomínio corporativo para testar a proposta da empresa para o setor, diz Stefanoni.

Em processo de reestruturação, a AmPm busca se diferenciar dos concorrentes e expandir a oferta por meio de acordos com outras marcas —a Pizza Hut, por exemplo, terá produtos em dez lojas de conveniência da rede na capital. A repaginação tem o objetivo de tornar as filiais mais acolhedoras, além de estreitar a relação com os franqueados.

Ilustração de Galvão Bertazzi
Ilustração de Galvão Bertazzi - Galvão Bertazzi

"A AmPm está renovando sua proposta de valor e seu papel de conveniência dentro do mercado com lojas mais qualificadas, distribuição diferenciada e parcerias exclusivas que, entre outros fatores, vão contribuir para gerar mais rentabilidade para o franqueado e uma experiência diferenciada para o cliente."

O esforço vai ao encontro das estratégias que varejistas têm adotado para fidelizar clientes, que podem ser bem-sucedidas se a empresa conhece o comportamento do consumidor e personaliza seu portfólio de acordo com as demandas do público.

"É possível procurar parceiros regionais que possam entregar produtos diferentes e exclusivos, com os quais o cliente vá ter uma experiência. Há também um cuidado com tecnologia, layout de loja e atendimento para proporcionar um espaço mais interessante e mais agradável para o consumidor", diz Kanter, da FGV.


AMPM
10% das menções
Fundação
1991
Unidades
1.600 lojas
Funcionários
1.237
Faturamento
Não divulga
Crescimento
Não divulga

A AmPm tem uma relação muito próxima e especial com o público paulistano e nós nos orgulhamos muito disso, pois também nos sentimos uma marca próxima, parceira do dia a dia e pronta para atender suas necessidades a qualquer hora e em qualquer lugar

Renato Stefanoni

CEO da AmPm

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