Pouco mais de 49,2 mil veículos leves eletrificados foram emplacados no país em 2022, sendo que São Paulo é a cidade brasileira com mais unidades registradas (7.483), liderando também o ranking de vendas nas capitais brasileiras, segundo a ABVE (Associação Brasileira do Veículo Elétrico). Até março de 2023, cerca de 141,3 mil veículos do tipo estavam em circulação.
A rede de recarga no Brasil fechou o ano passado com 2.950 pontos de acesso público (em praças e parques, por exemplo) e semipúblicos (em shoppings, estacionamentos e postos), de acordo com a ABVE, sem contar com os carregadores instalados em concessionárias e condomínios residenciais, por exemplo.
O número é suficiente para a frota existente hoje, mas a infraestrutura precisa ser ampliada para que se torne tão abrangente quanto é para os veículos a combustão, avalia Gustavo Tanure, diretor de infraestrutura e integrante do conselho diretor da ABVE.
"Durante um bom tempo, o crescimento vai ter que ser muito grande para acompanhar o ritmo da venda de carros, porque ela dobra de um ano para o outro, às vezes até triplica, e isso vai continuar acontecendo por muitos anos."
Hoje, a demanda por recarga durante o dia parte principalmente dos veículos com fins comerciais, utilizados por empresas de entrega e de transporte por app, explica Tanure.
Entre pessoas físicas, o volume de automóveis em circulação é menor, já que a aquisição dos elétricos é mais custosa quando comparada ao preço dos carros convencionais, e é mais comum que o abastecimento ocorra à noite, enquanto o veículo está parado nas garagens de residências ou de condomínios.
Nesse contexto, Tanure diz que a inclusão de carregadores —sobretudo de equipamentos que abastecem mais rápido, em até 40 minutos— nos postos de combustíveis convencionais é fundamental para atender entregadores e motoristas de app, que não podem aguardar durante quatro horas a recarga completa feita pelos modelos mais lentos.
Vencedora da premiação O Melhor de São Paulo Serviços pela nona vez consecutiva, com 33% de menções na pesquisa Datafolha, a Ipiranga instala carregadores conforme recebe pedidos dos revendedores, que ficam responsáveis por observar o aumento da frota elétrica e da demanda na região em que atuam.
"São Paulo tem um perfil socioeconômico que possibilita a concentração desse tipo de veículo em alguns bairros e é uma metrópole que direciona tendências. A Ipiranga foi pioneira na recarga elétrica em postos de combustíveis, além de ter sido a primeira empresa a instalar estações para troca de bateria de motos elétricas", diz Bárbara Miranda, vice-presidente de marketing e desenvolvimento de negócios da empresa.
Os postos da rede passam por reformulação por meio da atualização da identidade visual e do acréscimo de serviços —o novo modelo prevê pontos de recarga rápida e semirrápida, por exemplo. A empresa não divulga a quantidade de revendedores que já possuem a infraestrutura, mas diz que, entre os postos que identificaram a demanda e solicitaram os carregadores, as instalações são realizadas durante o processo de renovação das unidades.
A principal adequação a ser feita para que um posto convencional suporte o abastecimento de eletrificados é na rede elétrica, segundo Tanure, porque os equipamentos —sobretudo os carregadores mais rápidos— exigem instalações com alta potência para funcionar.
IPIRANGA
33% das menções
Fundação
1937
Unidades
6,5 mil postos
Funcionários
3 mil diretos
Faturamento
Não divulga
Crescimento
Não divulga
Temos uma história de credibilidade e confiança que nos permite inovar com liberdade. Oferecemos uma proposta de valor fortalecida e diferenciada tanto para as pessoas que contam com a Ipiranga no seu cotidiano, como para nossa rede de revendedores, franqueados e clientes
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