Um quarto dos entrevistados pela pesquisa Datafolha (25%) apontou o Almanara como o melhor árabe da capital paulista – no ano passado, quando a rede também venceu, o índice foi 23%.
Aos 74 anos, o Almanara está intrinsecamente ligado à cultura paulistana e soube se adaptar às transformações que mudaram as feições da cidade. A primeira unidade inaugurada pelos Coury, família de origem libanesa, abriu as portas em uma região central muito diferente, quando homens e mulheres circulavam de chapéus pelo antigo coração financeiro de São Paulo.
A vizinhança hoje é outra, mas o Almanara segue firme na rua Basílio da Gama, no mesmo imóvel antigão, com a decoração preservada. Só lá é possível provar as especialidades da casa em sistema de rodízio (R$ 119 por pessoa, sobremesas à parte).
Em sete décadas, a rede cresceu um bocado e chegou a 15 unidades, todas próprias —a marca está presente nos principais shopping centers de São Paulo, Alphaville e Campinas e já tem uma filial no Rio de Janeiro.
Em todas elas, a cozinha oferece as receitas árabes que o paulistano aprendeu a amar e, de tão familiares, mais parecem comida nascida em São Paulo: esfihas abertas e fechadas (de R$ 10,80 a R$ 11), quibes fritos, assados ou crus (de R$ 13,80 a R$ 68), trio de pastas (R$ 54,90), beirutes (de R$ 49,80 a R$ 59,90), caftas (R$ 69,80) e charutinhos (de R$ 65,80 a R$ 69,80).
Quem gosta de variar pode apostar no sesame chicken (R$ 68,60), servido com molho de gergelim e arroz sírio.
ALMANARA
R. Basílio da Gama, 70, República, região central, tel. (11) 3257-7580, @almanararestaurante
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