O presente projeta o futuro. A colheita de amanhã depende da semeadura de hoje. Mas os frutos já brotam nesta terra chamada de Kirimurê pelos seus primeiros habitantes, os índios tupinambás. Não é à toa que Salvador voltou a estar na moda como destino internacional.
Nas últimas semanas, quatro publicações estrangeiras --as revistas National Geographic e Holland Herald, o jornal The New York Times e a plataforma de viagens Kiwi.com-- indicaram a cidade como um dos principais locais a serem conhecidos em 2019. Foi, aliás, o único destino no Brasil recomendado pelo The New York Times para ser visitado entre 52 no planeta.
É o resultado de investimentos feitos para aprimorar a infraestrutura geral e turística da cidade, com a inauguração de novos equipamentos culturais e a criação de um calendário permanente de eventos que dura o ano inteiro, além da constante parceria com a iniciativa privada. Mas nada disso seria possível se não tivéssemos arrumado as finanças e resgatado a autoestima dos soteropolitanos a partir de 2013.
O futuro só é auspicioso para uma cidade que se organiza financeiramente. Com as contas arrumadas, tornou-se possível investir na transformação de Salvador, criando as condições para os avanços na qualidade de vida de seu povo.
Quando hoje todo o Brasil se vê diante da urgência de buscar o equilíbrio fiscal, a nossa capital se antecipou e dá exemplo de responsabilidade, com gastos sob controle, recursos em caixa e capacidade de investimento. Salvador, que antes de 2013 não tinha crédito, hoje contrata financiamentos junto a instituições financeiras internacionais.
Com planejamento e priorizando os que mais precisam, a primeira capital do Brasil vai superando índices negativos e descartando rótulos como o de "capital do desemprego". A maior recessão econômica do Brasil não freou o progresso da Cidade da Bahia nesses últimos anos. Com recursos em caixa e crédito na praça, o desafio de vencer essa adversidade impôs a necessidade de estratégias que evitassem o aprofundamento de nossas desigualdades sociais.
O programa Salvador 360 é a bússola que nos guia para o futuro. Abordando a cidade sob todos os ângulos, ele estimula a simplificação fiscal, a geração de emprego e renda em diversos setores da nossa economia e os investimentos públicos em áreas essenciais.
Salvador, que investe 76% dos seus recursos nas áreas mais carentes, está em sintonia com o futuro e abraçada com sua gente. Afinal, como canta Caetano Veloso, "gente é pra brilhar!". Numa terra abençoada por Nossa Senhora da Conceição e o Senhor do Bonfim, não cabem mais abissais desigualdades.
A principal meta é um futuro em que não haja crianças fora da escola, as pessoas tenham acesso a serviços públicos de saúde, sejam dignas as condições de moradia e em que os cidadãos de Salvador possam viver em paz e tranquilidade. Isso é decisivo para uma cidade plural que abre as portas para o mundo.
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