Segundo levantamento realizado periodicamente pela OMS (Organização Mundial da Saúde), 142 vacinas contra o novo coronavírus estão em desenvolvimento no mundo. Destas, 13 já chegaram à fase de avaliação clínica.
A mais avançada é a criada pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, em parceria com a empresa farmacêutica AstraZeneca. O Brasil foi um dos países escolhidos pelos pesquisadores para essa etapa de testes em humanos, da qual devem participar 2.000 voluntários --a maior parte deles profissionais da saúde.
O ministro interino da Saúde, general Eduardo Pazuello, afirmou nesta terça (23) que o país também fechará parceria para produção da possível vacina e que, além de Oxford, acordos semelhantes devem ser fechados com uma produtora chinesa e uma americana.
Enquanto isso, o Instituto Butantã, em São Paulo, e o Bio-Manguinhos, no Rio de Janeiro, —instituições públicas de pesquisa e os dois maiores produtores de vacina do país— já prepararam suas fábricas para assumir essa produção assim que possível.
Mas o que exatamente significam esses testes? Já é possível ter esperança? O Brasil está preparado para a produção em massa da vacina para a Covid-19? Para ajudar a responder essas perguntas, Café da Manhã desta quarta (24) recebe o médico infectologista Esper Kallás, professor da Faculdade de Medicina da USP e colunista da Folha.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
Ouça o episódio:
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Maurício Meireles, com produção de Jéssica Maes e edição de som de Thomé Granemann.
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