Em janeiro, antes mesmo da liberação de qualquer vacina pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), já se discutia no Brasil a possibilidade de parte da imunização acontecer em clínicas particulares. Depois de autorizações de uso de alguns imunizantes, foi a vez de o setor produtivo reivindicar a possibilidade de comprar doses para seus trabalhadores.
O Congresso se mobilizou para criar regras para essas iniciativas do setor privado. Um projeto aprovado pela Câmara e pelo Senado, à espera de sanção presidencial, prevê que todas as doses compradas por empresas sejam doadas ao SUS até que os grupos prioritários sejam vacinados. Depois dessa etapa, metade das doses pode ser aplicada por elas.
Para entender os critérios e os possíveis impactos da compra de vacinas pelo setor privado, o Café da Manhã desta quinta (4) conversa com Daniel Dourado, médico, advogado sanitarista e pesquisador da USP e da Universidade de Paris.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando abaixo. Para acessar no aplicativo basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelos jornalistas Magê Flores e Bruno Boghossian, com produção de Guilherme Botacini, Laila Mouallem e Victor Lacombe. A edição de som é de Thomé Granemann
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