Enquanto o nível do rio Guaíba, em Porto Alegre, deu sinais de que pode começar a baixar, outras regiões do Rio Grande do Sul mantiveram o alerta de inundações nesta quinta-feira (9). O risco cresceu em cidades do sul do estado, diante do aumento do nível da lagoa dos Patos, que recebe a água escoada do Guaíba.
O estado de alerta máximo na região vale desde a quarta-feira (8), quando os ventos mudaram de direção e passaram a dificultar a vazão da água para o mar. Em cidades como Rio Grande e Pelotas, moradores têm sido orientados a sair de casa.
O aumento da ocorrência de fenômenos climáticos extremos joga luz sobre a reconstrução desses municípios, quando a água baixar, e sobre o futuro deles. Especialistas dizem que a reorganização de centros urbanos terá que ser pensada de outra forma —talvez até em outro lugar— e alertam para o fato de os riscos extrapolarem o Rio Grande do Sul.
O episódio desta sexta-feira (10) do Café da Manhã fala do risco climático às cidades brasileiras e da necessidade de adaptação delas a eventos extremos. O especialista em mudanças climáticas e desastres Pedro Camarinha, que atua no Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), explica que medidas podem deixar os centros urbanos mais resilientes.
Doações para o SOS Rio Grande do Sul podem ser feitas por Pix. A chave é o CNPJ 92.958.800/0001-38. O endereço do Centro Logístico da Defesa Civil Estadual, em Porto Alegre, é: av. Joaquim Porto Villanova, 201; o telefone para contato é (51) 3210-4255. Você pode ver aqui mais formas de ajudar.
O programa de áudio é publicado no Spotify, serviço de streaming parceiro da Folha na iniciativa e que é especializado em música, podcast e vídeo. É possível ouvir o episódio clicando acima. Para acessar no aplicativo, basta se cadastrar gratuitamente.
O Café da Manhã é publicado de segunda a sexta-feira, sempre no começo do dia. O episódio é apresentado pelas jornalistas Gabriela Mayer e Magê Flores, com produção de Carolina Moraes e Lucas Monteiro. A edição de som é de Thomé Granemann.
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