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Alckmin diz já ter mais de 20% do tempo de rádio e TV com alianças

Tucano não quis informar quais são os quatro partidos cujo apoio já estaria encaminhado

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O pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB)
O pré-candidato Geraldo Alckmin (PSDB) - Miguel Schincariol - 18.jun.18/AFP
Isabel Fleck Thais Bilenky
São Paulo

O pré-candidato do PSDB ao Planalto, Geraldo Alckmin, disse nesta terça-feira (3) que já tem mais de 20% do tempo de rádio e TV, com alianças que envolveriam outros quatro partidos.

“Hoje nenhum pré-candidato tem dois partidos. Ninguém. Nós temos cinco. Começamos com 20% do horário eleitoral”, afirmou, após falar a estudantes da FGV em São Paulo.

O tucano não quis informar quais são os quatro partidos cujo apoio à sua candidatura já estariam encaminhados, mas disse que o DEM não está entre eles. “Tenho deixado para que eles no momento oportuno se manifestem”, afirmou.

Às vésperas de um jantar com representantes do chamado Blocão —DEM, PP, SD, PRB e PSC— em Brasília, o ex-governador de São Paulo afirmou que seu vice poderá vir do grupo. “Por que não?”, questionou. 

Ele, no entanto, disse que isso será definido mais para frente, dentro da questão da aliança, com os demais partidos.

Alckmin declarou que está otimista e vai “caprichar em todos os argumentos” no jantar desta quarta-feira (4) para que que os partidos formem aliança com o PSDB. 

“Acho importante não uma aliança de qualquer forma, a qualquer custo, mas uma aliança programática, em torno de propostas e da governabilidade do Brasil”, declarou.

À tarde, no Sindicato dos Engenheiros de São Paulo, Alckmin afirmou que Aldo Rebelo (SD) é um bom nome para a vice em sua chapa.

"Claro, Aldo Rebelo é um grande nacionalista, um homem de valor", respondeu, para depois dizer que a composição ficará para o final do mês.

O tucano descartou negociações com Henrique Meirelles (MDB) e Alvaro Dias (Podemos).

PSB

Alckmin negou que haja um esfriamento nas relações com seu sucessor, Márcio França (PSB), mas afirmou que acha difícil uma aliança nacional com seu partido.

“Eu, claro, sou de um partido e o Márcio França é de outro, mas temos tido um bom relacionamento, contato frequente, até porque tenho acompanhado as questões do governo do estado”, disse o tucano.

Sobre a proximidade do PSB em relação ao PDT de Ciro Gomes, Alckmin disse que a decisão está nas mãos do PSB. “Se dependesse de nós, estaremos juntos. Acho difícil. Mas o que eles vão decidir, vamos aguardar.”

Questionado sobre o possível uso político do cargo de governador por França, que concorre à reeleição, Alckmin disse que é óbvio que a pessoa que está no cargo “leva um benefício em relação aos demais”, mas não quis comentar as ações propostas e convênios assinados recentemente pelo aliado. 

O tucano não mencionou o candidato pelo PSDB ao governo de São Paulo, João Doria, mas, quando confrontado por um estudante sobre o palanque duplo no estado, disse que tentou unir França e Doria.

“Tentei, mas não consegui. Você não pode impedir uma pessoa de ser candidata”, disse, referindo-se a Doria.

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