Em visita a Santa Catarina nesta terça-feira (18), o presidenciável Fernando Haddad (PT) diz apostar em um segundo turno tendo como aliado Ciro Gomes (PDT).
"PT e PDT estarão juntos no segundo turno. Tenho certeza disso", afirmou. "Os programas de governos são compatíveis. Não são iguais, até porque são duas chapas concorrentes, mas completamente equivalentes e compatíveis".
Líder nas pesquisas eleitorais, o rival Jair Bolsonaro (PSL) aparece com 26% das intenções de voto, segundo última pesquisa Datafolha, da sexta-feira (14). Estão numericamente empatados Haddad, com 13%, e Ciro, com mesmo percentual. Geraldo Alckmin (PSDB) registrou 9% e Marina Silva (Rede), 8%.
Haddad também disse concordar com a segurança da urna eletrônica, defendida pelo novo presidente do STF, Dias Toffoli, e fez crítica ao rival. "Endosso o que disse o ministro Dias Toffolli que as urnas são totalmente seguras. Bolsonaro se elegeu sete vezes e não questionou isso".
Em entrevista na sede do PT em Florianópolis. Haddad foi enfático de que a sua principal plataforma de governo é enfrentar o cartel dos bancos. "É necessário equilibrar a balança de juros cobrados e os lucros destas instituições".
O candidato ainda disse que irá enfrentar o cartel da mídia e disse que se for presidente vai regulamentar, por meio de lei, o livre exercício que as as agências internacionais e demais sites que não pertencem a brasileiros natos exercem no pais.
A vice de chapa, Manuela D'Ávila (PC do B), criticou a declaração do general da reserva Hamilton Mourão (PRTB), vice de Bolsonaro, de que lares só com 'mãe e avó' são 'fábrica de desajustados' para o tráfico. "Desconhecer ou agredir as mulheres que chefiam 40% dos lares do país é não compreender que a valorização dessas mulheres faz parte da mudança do nosso país".
Depois da entrevista, Haddad seguiu para ato em frente à Catedral Metropolitana, no centro.
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