Descrição de chapéu Eleições 2018

Cortella diz ser grande homenagem menção de Haddad mas nega convite para ministério

Por telefone, o presidenciável disse que conversassem após as eleições

Úrsula Passos
São Paulo

Mencionado em entrevista e em postagem nas redes sociais por Fernando Haddad (PT) como possível ministro da Educação, o filósofo, escritor e professor Mario Sergio Cortella disse que o presidenciável não o convidou, nem a ninguém, para um eventual ministério.

Cortella, autor de livros como "Qual É a tua Obra?" e "Viver em Paz para Morrer em Paz", disse à Folha que, em uma conversa por telefone, o presidenciável disse que seria bom que conversassem sobre o assunto após as eleições.

"Em outras conversas entre mim e ele, muito antes até de ser candidato, por várias vezes me honrou com a lembrança de meu nome a ser considerado para o Ministério da Educação", disse.

Para Cortella, porém, "a amizade e o respeito recíproco são bons pontos de partida para refletir sobre qualquer convite, mas não conduzem por si mesmos ao ponto de chegada, que depende de outros fatores também relevantes".

Entre os fatores, ele cita circunstâncias pessoais, conjunto dos projetos, prioridade de gestão para além de programa de campanha, autonomia diretiva e grupo ministerial.

"Ser considerado pelo professor Haddad como uma possibilidade no que chamou de 'equipe dos melhores' é grande homenagem que recebo no Dia dos Professores", completa ele.

Haddad confirmou nesta segunda-feira (15), em entrevista à rádio Bandeirantes, que sugeriu a Mario Sergio Cortella que ocupasse o Ministério da Educação num eventual governo seu. O candidato também confirmou o diálogo com o ex-ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Joaquim Barbosa.

Uma postagem falsa nas redes sociais, que copia o logo e elementos visuais da campanha do petista, mostra que sua equipe ministerial contaria com Drauzio Varella (Ministério da Saúde), general Eduardo Villas Bôas (Defesa), Mario Sergio Cortella (Educação), Joaquim Barbosa (Justiça), Luiza Trajano (Desenvolvimento) e Ciro Gomes (Fazenda).

O filósofo, escritor e professor Mario Sergio Cortella - Marcus Leoni/Folhapress
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