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Nada foi arremessado contra Bolsonaro em motociata de Curitiba, diz GSI

Pasta responsável pela segurança do presidente disse ter feito 'exame detalhado do vídeo'

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Brasília

O GSI (Gabinete de Segurança Institucional), que faz a segurança de Jair Bolsonaro (PL), disse que nada foi arremessado contra o presidente durante motociata em Curitiba na véspera.

Em nota, divulgada nesta quinta-feira (1º), a pasta comandada por Augusto Heleno disse ter analisado vídeo que mostrava um homem na calçada fazendo um gesto como se buscasse atirar algum objeto na direção do mandatário.

"Foi determinada a apuração e o exame detalhado do vídeo mostrou que nada foi lançado na direção das motocicletas. Ficou comprovado que nenhuma ação ameaçadora", diz o texto.

O presidente aparece no centro, à direita da foto, é branco, idoso, possui cabelos esuros e uma parte grisalha na lateral. Na foto, está de jaqueta e luvas, acenando com a mão direita aos apoiadores, que não aparecem na imagem. Ao lado direito de Bolsonaro está um policial, usando capacete, acompanhando o presidente
O presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL) durante uma motociata em Curitiba, capital do Paraná - Albari Rosa - 31.ago.22/AFP

O GSI afirmou ainda que os agentes de segurança presidencial agiram de forma correta e que "não cabia qualquer medida enérgica".

A atitude mobilizou apoiadores de Bolsonaro para tentar identificá-lo, além de questionamentos sobre a segurança do presidente e pedido de investigação policial por parte de aliados.

Nas imagens gravadas e veiculadas em redes sociais é possível ver a passagem do presidente de moto, enquanto um homem usando boné e vestindo jaqueta preta se posiciona na calçada e, pelo movimento dos braços, indica lançar algo contra Bolsonaro.

Aliado de Bolsonaro e um dos organizadores da motociata, o deputado cassado Fernando Francischini (União Brasil) anunciou que iria à delegacia na noite desta quarta para cobrar a abertura de um inquérito policial e buscar a identificação do homem.

O deputado Paulo Martins (PL), candidato ao Senado, afirmou que estava na garupa de Bolsonaro no momento do episódio e havia dito que um objeto foi arremessado, possivelmente uma pedra. Ainda segundo Martins, o presidente "desviou por reflexo". "Quase caímos, foi por um triz", disse.

O presidente não usava capacete durante a motociata, que percorreu várias ruas do centro de Curitiba. O Código de Trânsito Brasileiro exige o uso de capacete no artigo 244. A ausência do equipamento é considerada infração gravíssima e prevê multa de R$ 293,47, além da suspensão do direito de dirigir.

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