Descrição de chapéu Governo Tarcísio

Procuradoria Eleitoral recomenda rejeição de contas de Tarcísio

Governador eleito de SP diz que questionamentos foram esclarecidos e submetidos ao relator; diplomação está marcada para dia 19

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São Paulo

A Procuradoria Regional Eleitoral recomendou que as contas do governador eleito de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), sejam reprovadas.

Na decisão, o procurador regional eleitoral substituto Paulo Taubemblatt considerou que existiram irregularidades nos dados apresentados em relação à campanha deste ano.

Ele seguiu um parecer elaborado a partir das observações da assessoria técnica do TRE-SP (Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo).

As contas ainda irão a julgamento. A diplomação de Tarcísio está marcada para dia 19.

Governador eleito de São Paulo, Tarcísio Gomes de Freitas - Adriano Machado - 06.dez.22/ Reuters

Entre os problemas encontrados, Taubemblatt apontou que as informações prestadas pelo governador eleito mostraram divergências e omissões, doações irregulares de trabalhadores ligados ao serviço público e a utilização de recursos sem identificação de origem.

Tarcísio afirma que todas as notas fiscais, contratos e comprovantes de pagamento referentes aos questionamentos feitos pelo TRE já foram anexados ao processo.

Em nota divulgada por sua assessoria, diz que "todos estes temas foram esclarecidos e submetidos ao relator para apreciação, conforme os ditames da Justiça Eleitoral".

Segundo a Procuradoria, após a apresentação do parecer, Tarcísio apresentou novos documentos "com o objetivo de tentar sanar as irregularidades".

O órgão afirma que, por conta disso, o processo foi remetido ao órgão técnico do TRE-SP para análise desses novos documentos. Após análise, será aberta nova oportunidade de manifestação pela PRE-SP.

No início deste mês, o TRE-SP citou, em relatório preliminar, irregularidades na prestação de contas do governador eleito.

No levantamento, os técnicos mostram falhas na prestação de contas, com valores que chegam a R$ 35,8 milhões, representando quase 100% das despesas declaradas da campanha.

As irregularidades incluíam contratos sem assinatura, descrições genéricas dos serviços prestados por empresas terceirizadas e notas fiscais não apresentadas.

Os técnicos apontaram ainda a necessidade de explicações sobre doações de R$ 62 mil de pessoas físicas que não poderiam ter realizado doações eleitorais.

Com informações do UOL

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