Descrição de chapéu Governo Lula

Governo Lula anuncia jornalista Hélio Doyle na presidência da EBC

Ministro-chefe da Secom, Paulo Pimenta também informou mais quatro nomes para a direção da estatal

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São Paulo

O governo Lula convidou Hélio Doyle, jornalista e ex-professor da UnB, para a presidência da EBC (Empresa Brasil de Comunicação).

O anúncio foi feito nesta quinta-feira (26) pelo ministro-chefe da Secom (Secretaria de Comunicação da Presidência da República), por Paulo Pimenta.

Ele também informou mais quatro nomes para a direção da empresa. Segundo a Agência Brasil, Antonia Pellegrino será diretora de conteúdo; Flávia Filipini, diretora de jornalismo; Nicole Briones, superintendente de redes sociais; e Jean Lima, diretor-geral.

Hélio Doyle será novo presidente da EBC
Hélio Doyle, anunciado para a presidência da EBC - Fábio Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil

Ao responder a publicação do ministro, Doyle agradeceu pelo convite. "Estamos unidos para reconstruir a @ebcnarede", escreveu.

Doyle trabalhou em redações, foi professor da Faculdade de Comunicação da UnB durante 28 anos e atuou como chefe da assessoria de imprensa no Governo do Distrito Federal. Também foi chefe da Casa Civil do DF no governo de Rodrigo Rollemberg, do PSB.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) destituiu toda a diretoria da EBC no dia 13 passado e nomeou a jornalista Kariane Costa para a presidência, de forma interina.

A troca no comando foi acelerada após a linha editorial adotada nos ataques golpistas do dia 8, segundo auxiliares do chefe do Executivo. Os diretores eram ainda da gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Como mostrou a Folha, a avaliação é a de que a estatal estava com uma postura distante da adotada pelos demais veículos de imprensa, visando minimizar os atos.

Um integrante do governo citou, como exemplo, que as pessoas que depredaram as sedes dos três Poderes eram chamadas de manifestantes, em vez de vândalos ou golpistas.

Outro afirmou que o temor era de que a cúpula indicada por Bolsonaro tivesse sido ainda mais radical na cobertura do ato golpista. Havia receio de que a empresa fosse utilizada para eventualmente propagar ideias antidemocráticas ou que houvesse uma espécie de sabotagem técnica, interrompendo transmissões da Presidência, por exemplo.

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