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Unicamp cria programa de formação superior para alunos de escolas públicas
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PATRÍCIA GOMES
DE SÃO PAULO
O Conselho Universitário da Unicamp aprovou, na tarde desta quinta-feira (9), o Profis (Programa de Formação Interdisciplinar Superior).
Pelo programa, os 120 alunos das escolas públicas de Campinas com melhores notas no Enem poderão fazer um curso de formação interdisciplinar na universidade, com dois anos de duração. Os primeiros ingressos serão já a partir do primeiro semestre do ano que vem.
A ideia da Unicamp é escolher, no mínimo, um e, no máximo, dois alunos de cada uma das 96 escolas públicas de Campinas. Não haverá inscrição. A universidade entrará em contato com as escolas e cadastrará interessados.
Nesse período de dois anos, os alunos receberão uma formação interdisciplinar e ampla, com aulas de disciplinas como matemática, português, inglês, física ou ainda ética, filosofia e primeiros socorros.
Ao fim do curso, os alunos que quiserem poderão continuar nos cursos da Unicamp. Cada graduação vai oferecer um número determinado de vagas para os egressos do Profis. A prioridade na ocupação dessas vagas se dará a partir do desempenho do estudante durante o programa.
As vagas ofertadas pelos cursos de graduação são específicas para o Profis e não interferem no número de vagas do vestibular tradicional.
Os alunos que optarem por não continuar os estudos terão um certificado de curso sequencial de formação superior, algo que, segundo Marcelo Knobel, pró-reitor de graduação, é inédito no Brasil. "Esse modelo é muito comum no exterior, mas não tem aqui", diz.
De acordo com o pró-reitor, o programa vai melhorar a formação dos bons alunos das escolas públicas, além de ajudá-los a ter maturidade a escolher uma profissão.
"O programa pretende beneficiar excelentes alunos da escola pública, que têm potencial para se desenvolver, mas muitas vezes se autoexcluíam e nem sequer se inscreviam no vestibular da Unicamp", diz o pró-reitor.
Ainda segundo o Knobel, o programa passará por avaliações constantes e poderá incluir alunos de escolas públicas de fora de Campinas.
"Queremos avaliar o andamento do programa para pensar em maneiras de expandi-lo, seja em outras unidades, seja em parceria com outras universidades."
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