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03/04/2011 - 02h50

Bruce Gomlevsky fala sobre peça "Enquanto Isso..."; veja vídeo

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MARIA LUÍSA BARSANELLI
DE SÃO PAULO

O ator Bruce Gomlevsky (conhecido por sua performance no musical "Renato Russo") está em cartaz no Teatro Folha com o espetáculo "Enquanto Isso...". O texto do inglês Alan Ayckbourn retrata um quiprocó familiar.

Carol Veronez/Divulgação
O ator Bruce Gomlevsky em cena do espetáculo "Enquanto Isso...", de Alan Ayckbourn, em cartaz no Teatro Folha
O ator Bruce Gomlevsky em cena do espetáculo "Enquanto Isso...", do inglês Alan Ayckbourn, que está em cartaz no Teatro Folha

A trama é recontada em três espetáculos similares (apresentados em dias e horários alternados) nos quais os ambientes da trama mudam: uma sala de estar, uma sala de jantar e um jardim.

Em cada um deles, os intérpretes vivem situações cômicas que dialogam com os acontecimentos dos outros lugares.

A direção é de Isser Korik.

Em entrevista à sãopaulo, Bruce falou sobre seu personagem, Nilton, e sobre a montagem:

sãopaulo - Como foi o convite para participar do espetáculo?
Bruce Gomlevsky - Foi uma coincidência bem interessante. Estou sempre buscando coisas para montar, porque eu também sou produtor e diretor. Eu li essa peça há uns dois anos e, quando cheguei ao agente, descobri que o Isser [Korik], o diretor, estava com os direitos. Falei com ele e, um ano e meio depois, ele me chamou para o papel.

Como é o seu personagem?
Ele é um assistente de bibliotecário casado com uma executiva com poder aquisitivo maior que o dele. Ele é um "bon-vivant", muito culto, mas tem esse emprego porque é divertido para ele. A profissão dele, na verdade, é conquistar todas as mulheres.

Como foi trabalhar as três peças?
É uma história só dividida em três. Quando você vê todas as três, tem um panorama da totalidade. É um quebra-cabeça muito divertido.

Há uma ordem para assisti-las?
Isso que é o mais legal: não tem. As peças são simultâneas, e você vê vários pontos de vista de uma mesma história. O Alan Ayckbourn até faz uma brincadeira no programa da peça. Ele brinca com o público e diz algo como: se você assistir primeiro a essa você não vai entender aquela, mas também não assista àquela antes. Porque, na verdade, você pode assistir a qualquer uma.

O texto traz influências das obras do dramaturgo Anton Tchékhov?
Sim. Alan Ayckbourn diz que Tchékhov é uma de suas grandes influências. Acho que ele é uma espécie de Tchékhov moderno, só que mais puxado para a comédia. Ambos têm uma percepção do ser humano muito apurada. Eles conseguem criar personagens multifacetados, que às vezes têm uma tinta forte, mas muita complexidade.

Veja vídeo com trechos do espetáculo:

Vídeo

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