Primeiras cooperativas de mulheres presas do Brasil são retratadas em documentário

'Tecendo a Liberdade' será lançado nesta quinta (15) e debatido no dia 19 de outubro

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São Paulo

O acesso à qualificação profissional e educação pode ser o ponto de virada na vida de mulheres egressas do sistema prisional brasileiro. A mensagem é o fio condutor do documentário “Tecendo a Liberdade”, uma produção do Instituto Humanitas360 lançada nesta quinta-feira (15) e disponível no site da Folha.

A partir do retrato de duas experiências de cooperativismo em presídios femininos e do relato de ex-detentas, o material audiovisual sugere que parte do fracasso das atuais políticas públicas de drogas está no pouco esforço estatal em garantir a reinserção dos presos na sociedade.

O pioneiro projeto do Centro de Reeducação Feminino de Ananindeua, em Belém (PA), onde foi criada a primeira cooperativa de mulheres presas do Brasil, e sua replicação na Penitenciária Feminina 2 de Tremembé (SP) exemplificam que o esforço para a qualificação dessas mulheres é uma das peças para desinchar o sistema prisional e assegurar a dignidade das encarceradas.

Hoje, quase 38 mil mulheres, em sua maioria negras, estão privadas de liberdade no país.

Para marcar o lançamento do documentário, a Folha realiza, com apoio do Humanitas360, o seminário virtual Encarceramento Feminino. O debate ocorrerá na segunda-feira (19), a partir das 16h, e a transmissão ficará disponível na home do jornal (folha.com).

Participam da conversa Luiza Matravolgyi (diretora e roteirista de “Tecendo a Liberdade”), Marina Dias (diretora-executiva do IDDD - Instituto de Defesa do Direito de Defesa), Patrícia Villela Marino (presidente do Instituto Humanitas360) e Preta Ferreira (atriz, cantora e ativista pelo direito à moradia). A mediação será feita pela repórter especial Fernanda Mena.

Durante o seminário, é possível enviar dúvidas e comentários por meio do WhatsApp. O número é (11) 99648-3478.

Em 2017, a versão reduzida de “Tecendo a Liberdade” foi uma das três vencedoras do concurso de vídeos Nelson Mandela, que premiou produções sobre a luta contra a pobreza. A premiação foi promovida pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil, braço do Departamento de Comunicação da ONU no país.

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