A meningite meningocócica, doença transmitida por via respiratória e para a qual há vacina, foi tema do webinário realizado pela Folha em 22 de abril, das 15h às 16h30, com patrocínio da farmacêutica Sanofi.
Responsável por cerca de 3.900 óbitos nos últimos 11 anos, é uma infecção que se instala quando a bactéria meningococo ataca as meninges (membranas que envolvem e protegem o encéfalo, a medula espinhal e outras partes do sistema nervoso central).
Ainda que o imunizante contra a doença esteja disponível no SUS (Sistema Único de Saúde) desde 2010 e que a incidência de casos tenha diminuído, os últimos cinco anos assistiram à queda na cobertura vacinal.
Em 2020, foi incorporada ao calendário nacional de vacinação a vacina meningocócica ACWY —até então só disponível na rede privada—, que protege, de uma só vez, contra quatro tipos da doença: A, C, W e Y. O imunizante será usado como reforço para adolescentes de 12 a 13 anos em substituição à meningocócica C, que segue sendo aplicada em três doses na infância.
Além de debater o cenário atual da doença, o webinário abordou a importância da vacinação dos jovens, que podem ser portadores saudáveis do meningococo e transmiti-lo para outros grupos.
O evento teve a participação de Carla Domingues (ex-coordenadora do Programa Nacional de Imunizações), Daniel Yoshizawa (atleta do SESI-SP e da seleção brasileira de vôlei sentado), Juarez Cunha (presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações) e Marco Aurélio Sáfadi (presidente do departamento de infectologia da Sociedade Brasileira de Pediatria).
A mediação da conversa foi feita pela jornalista Thaiza Pauluze, repórter da editoria de Cotidiano. O público participou com perguntas e comentários enviados por meio do WhatsApp, no número (11) 99648-3478.
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